O alerta foi dado na última Assembleia Municipal de Arganil, realizada dia 28 de Fevereiro, pelo próprio presidente da Junta de Freguesia, que – de acordo com a última edição da Comarca de Arganil – se revelou preocupado com o futuro dos trabalhadores, que representam cerca de 80 por cento da população da freguesia.
“É uma terra em que a sua economia é muito à base da indústria”, verificou João Oliveira, questionando o presidente do executivo sobre o futuro da vila de Côja caso se concretiza o encerramento, destacando também que as quatro empresas têm “uma forte ligação com a construção civil”.
O presidente da Câmara de Arganil, Ricardo Alves, disse que está a ser efectuado um levantamento sobre a real situação social do concelho, reconhecendo que houve “grandes mutações nos últimos meses”. Clarificando que o concelho “não é nenhum oásis”, o autarca arganilense assegurou que a política do município vai no sentido de “gerar condições de atractividade para fomentar a criação de emprego e atracção de novas empresas”.
Luís Quaresma, da bancada do PSD, chegou a propor a Ricardo Alves para que, ao nível de obras municipais, seja dada a possibilidades a essas pequenas empresas sedeadas no concelho de “desenvolver algumas actividades, em vez de ser a Câmara a desenvolver essas obras”.