Home - Outros Destaques - “Aumento dos juros e apatia dos políticos podem levar ao encerramento ou despedimentos por parte das empresas do interior”

“Aumento dos juros e apatia dos políticos podem levar ao encerramento ou despedimentos por parte das empresas do interior”

O empresário Fernando Tavares Pereira ficou perplexo com a forma como o Primeiro-Ministro, António Costa, “ignorou os problemas das empresas” na entrevista de ontem à RTP. O líder do grupo Tavfer confessa não entender como é que o aumento dos custos que estão a sufocar as empresas, em particular a subida dos juros, continuam ausentes da discussão política. Está convencido que se não forem tomadas medidas, as empresas, em particular as do interior, ficam apenas com duas opções: encerrar ou diminuir o número de postos de trabalho.

“Como tenho avisado, os juros estão a agravar-se diariamente e a pressionar as finanças das empresas. Isto vai ter reflexo nas contas das firmas. Curiosamente, não vejo o Governo tomar qualquer medida ou  que o assunto seja colocado na ordem do dia da política nacional”, conta Fernando Tavares Pereira, para quem existe até uma medida simples que poderia salvaguardar o tecido empresarial com empréstimos. “Bastaria que o Governo legislasse no sentido de os bancos estenderem os empréstimos por mais um ano. Seria o suficiente para absorver o impacto do aumento dos juros”, explica, assegurando que seria uma medida eficaz e sem custos para nenhuma das partes.

“Mas ninguém parece ter tomado consciência deste problema e espero que não venham a dar conta apenas quando as empresas começarem a encerrar ou a encetar por processos de despedimentos”, conta Fernando Tavares Pereira, mostrando-se convencido que a extensão por um ano da vida do empréstimo seria suficiente para as prestações suportáveis se tornarem suportáveis. “Basta fazer contas, esta apatia dos decisores é insuportável”, enfatiza, lamentado não encontrar uma palavra que seja de apoio às empresas no discurso dos políticos. “Estou convencido que os empresários da região devem unir-se e exigir medidas”, concluiu.

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