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O bombeiro de Coja que se encontrava internado na Unidade de Queimados dos Hospitais da Universidade de Coimbra faleceu esta manhã.
Vítima do trágico incêndio que ditou a morte da companheira Patrícia Abreu, Pedro Brito encontrava-se desde o fatídico dia na Unidade de Queimados dos HUC, mas acabou por não resistir às queimaduras de segundo e terceiro grau que lhe afetaram o corpo e, em particular, o aparelho respiratório.
Pedro Brito e Patrícia Abreu seguiam com mais três bombeiros na primeira viatura de combate a incêndios que se destinava a travar as chamas que tinham deflagrado em Barril de Alva, mas a mudança repentina do sentido do fogo levou ao despiste da viatura que acabou por arder.
Na tentativa de fuga, Patrícia Abreu acabou por ser traída por uma queda que a impossibilitou de sair com vida do trágico cenário. Pedro Brito conseguiu escapar com vida mas com ferimentos graves, tendo no imediato sido transportado para os HUC. Os restantes três colegas foram afetados com menor gravidade.
A lutar pela vida desde o passado dia 15, Pedro Brito acabou por não resistir elevando para dois o número de vítimas mortais causado pelo incêndio de Barril de Alva.
Com a segunda morte, a corporação de bombeiros de Coja, em particular, e de todo o país, de um modo geral, vivem dias de verdadeiro pesar. O presidente da Câmara Municipal de Arganil, Ricardo Pereira Alves, já lamentou a perda de um segundo bombeiro concelhio e decretou dia de luto municipal, assinalado com a colocação de bandeira a meia haste.
