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Câmara de Seia compra terreno por 375 mil euros junto ao parque municipal

A Câmara Municipal de Seia aprovou a compra de um terreno paredes meias com o Parque Municipal e o Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE) para construir uns passadiços, a criação de um Jardim Botânico, um Parque Intergeracional e uma nova ligação ao CISE. O investimento nos cerca de 29 mil metros quadrados de terreno, pertencente a três proprietários, é de 375 mil euros.

“A operação urbana designada ‘Seia – Porta da Estrela’ não termina nem se encerra com as obras em curso, perdura para lá e para além disto e tem na essência a dinâmica transformadora de Seia numa cidade de referência e um olhar com esperança para aquilo que é o futuro”, refere o presidente da Câmara de Seia, Carlos Filipe Camelo (PS). Neste momento ainda se encontram no início as obras referentes à fase um e o  autarca entende ser “audaz para a cidade pensar já a seguir”, preparando a fase dois que inclui o Jardim Botânico das espécies autóctones, o Parque Intergeracional e a ligação entre o CISE e o centro da cidade, que só serão possíveis com a aquisição deste terreno para domínio municipal.

“Não se trata de uma mera opção imobiliária, é fundamentalmente abrir o caminho para podermos construir uma cidade, refazendo o seu centro e a sua imagem. Uma imagem que deve ser de exigência, audácia e de trabalho persistente e colectivo”, salienta.

O terreno em causa está identificado no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) desde 2015, nomeadamente para a construção de uma passagem pedonal entre o Parque Municipal e o CISE, havendo, por isso, a necessidade de o Município fazer a aquisição de uma parcela de 767 metros quadrados para a implantação da obra.

Para evitar perda de tempo com processo de expropriação, já que o Município “não tem tido nesta questão experiências muito positivas”, encetou negociações com os proprietários, que declararam vender toda a parcela de terreno e não só a parte pretendida pela Câmara. Perante uma avaliação ao terreno efectuada por perito judicial – que não coincide nas áreas entre a avaliação do Município (27.986 m2) e a dos proprietários (28.800 m2) – foi proposto um valor de 223.888 euros, que colidiu com a proposta de 1.060.272 euros apresentada pelos donos do terreno, valor que Filipe Camelo considerou “irrazoável”. “Por isso, as negociações foram duras e apertadas, até se poder chegar ao encontro de valores entre as partes, que se traduziu no valor global de 375 mil euros”, salientou.

“Assim, considerando o interesse público na aquisição do terreno para a viabilização desta intervenção de requalificação ambiental e paisagística da encosta da Ribeira da Forja, uma área verde pública de importância estratégica para a consolidação e interligação dos sectores da cidade – centro histórico e do Bairro da Nª Sra. do Rosário – [que] é fundamental para a valorização paisagística do centro da cidade”, referiu o autarca.

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