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Câmara reedita “Escola Feliz” para que “nenhum aluno fique para trás”

Às portas de mais um ano letivo, a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital volta a dar “a mão” às crianças com dificuldades de aprendizagem e oriundas de famílias carenciadas. O programa “Escola Feliz” vai decorrer entre 2 e 10 de setembro.

“Assumidamente queremos apoiar as crianças e as suas famílias”. O propósito foi partilhado ontem pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que em dia da ExpOH dedicado à solidariedade social procedeu à apresentação da segunda edição do “Escola Feliz”, um projeto iniciado em 2012 com o objetivo de “consolidar aprendizagens” junto de crianças com manifestas dificuldades e que de outra forma não teriam possibilidades de se prepararem para o arranque do novo desafio escolar.

“Serviu mais de duas dezenas de crianças e teve envolvidos cerca de uma dezena de colaboradores e monitores”, recordou José Francisco Rolo que, tomando por base o sucesso verificado em 2012, justifica o salto dado pelo “Escola Feliz” que “passou de projeto experimental a programa”.

“Ganhou maturidade”, reforçou o também vereador do pelouro da Ação Social na autarquia oliveirense, informando que na edição de 2013, o “Escola Feliz” vai prestar apoio a 25 alunos do 1º ciclo, dos 6 aos 8 anos, num trabalho que vai envolver uma equipa multidisciplinar composta por seis assistentes sociais, quatro psicólogos, uma educadora social, quatro professores, uma terapeuta da fala, para além de vários voluntários do Banco Local, Universidade Sénior e jovens estagiários.

Em causa está um projeto que extravasou o domínio experimental – em 2012 incidiu apenas no Agrupamento Brás Garcia de Mascarenhas – para passar a estar a afeto aos quatro “ex agrupamentos de escolas”. “Não podemos trocar o certo pelo incerto e é nossa obrigação ampliar este programa a todos os ex agrupamentos envolvendo uma vasta equipa multidisciplinar”, referiu José Francisco Rolo, assumindo o “Escola Feliz” como um “contributo e um desafio para que em Oliveira do Hospital nenhum aluno fique para trás”. “Queremos promover uma prática de promoção de igualdade de oportunidades. Não queremos alunos de primeira e de segunda. Não queremos alunos que fiquem para trás, porque não têm hipótese de preparar o arranque do seu ano letivo”, especificou o responsável, defendo a promoção ativa da “igualdade de oportunidades aos alunos do 1º ciclo”.

Com a dinamização do “Escola Feliz”, o município reforça o seu posicionamento ao “lado da escola pública, valorizando-a”. “Este projeto é a resposta certa às necessidades da população estudantil”, frisa José Francisco Rolo que, ontem, também assegurou a continuidade do protocolo firmado em 2011 entre município e a ordem dos psicólogos por forma a garantir a presença daqueles profissionais nas escolas do concelho. A ideia – explicou – até é de ampliar o número de psicólogos que presta apoio nas escolas de Oliveira do Hospital.

Entendido como programa ocupacional, o Escola Feliz vai decorrer no Parque do Mandanelho, entre 2 e 10 de setembro, primando por uma componente lúdica e pedagógica assente na filosofia de “aprender brincando” . O objetivo é consolidar as aprendizagens do ano transato e preparar as crianças para o novo ano escolar.

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