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Câmara vai fazer uso dos dois milhões de Euros do empréstimo contraído pelo anterior executivo

 

A Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital aprovou, em reunião realizada no último sábado, a negociação com a Caixa Geral de Depósitos para o estabelecimento de uma prorrogação, por mais um ano, do prazo de utilização do empréstimo de cinco milhões contraído em 2007 pelo executivo liderado por Mário Alves.

A não utilização de dois milhões daquele empréstimo já era conhecida, bem como a penalização a que o actual executivo estava agora sujeito para usar aquele montante, como forma de fazer face às despesas decorrentes de obras em curso.

Pese embora, os encargos financeiros que o uso de dois milhões representa para o município – 245 mil Euros decorrentes do spread de 0,25 por cento – o presidente José Carlos Alexandrino referiu ser esta a “melhor solução”, para o executivo já que os encargos financeiros decorrentes de um novo empréstimo representavam um maior prejuízo para o município.

“Ainda é melhor utilizar este empréstimo, porque as taxas de juro têm vindo a subir”, explicou José Carlos Alexandrino, dando conta da necessidade que o executivo tem de aceder àquele montante porque “as obras estão a decorrer”. “A última factura que pagámos relativa à estrada Felgueira Velha – Oliveira do Hospital foi de mais de 100 mil Euros”, contou, considerando que “o município não tem muito espaço de fuga”.

“O antigo executivo foi poupadinho…poupou dois milhões de Euros”

Sem deixar de considerar que “o antigo executivo foi poupadinho”, o deputado da CDU, João Dinis, sensibilizou o presidente da Câmara para ter em atenção a requalificação que é necessária na estrada entre Aldeia Formosa e o Moinho do Buraco.

José Carlos Alexandrino referiu, contudo, não poder dar informações sobre aquela estrada sem antes se reunir com o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, porque já “havia uma tentativa” de se fazer uma via rápida entre o nó do IC37 – que ficaria localizado entre o Chaveiral e a Sobreda – e a Zona Industrial do Seixo e, de “se fazer uma estrada nova até à Ponte do Salto”. “A minha tentativa era de poupar um milhão de Euros”, confessou Alexandrino.

A negociação da prorrogação do prazo de utilização do empréstimo acabou por ser aprovada por unanimidade.

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