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O presidente da autarquia Oliveira do Hospital anunciou hoje em reunião de Câmara que o município vai investir 250 mil euros no próximo ano na modernização da Casa da Cultura. José Carlos Alexandrino, que colocou essa verba no orçamento da autarquia aprovado há cerca de 15 dias, entende que “uma cidade moderna e que está na moda” terá de ter um espaço a condizer, onde possam, por exemplo, ser exibidos filmes em estreia.
O autarca deu mesmo o exemplo do recente documentário sobre a vida do futebolista Cristiano Ronaldo que, no seu entender, poderia ter estreado também naquela cidade ao mesmo tempo que foi lançado em Lisboa e Inglaterra se o cinema estivesse dotado de tecnologias actualizadas. “Está na hora das pessoas terem aqui um cinema de qualidade. Estamos desactualizados. Se queremos ser modernos e com uma cidade que está na moda, também temos de estar à altura”, frisou.
José Carlos Alexandrino diz que com este investimento pretende uma Casa da Cultura mais apelativa” e sublinhou que o seu executivo “trabalha para o futuro e não para o passado”. “A cidade é a imagem do concelho”, justificou, explicando que esta remodelação deverá deixar o espaço com condições para funcionar no seu melhor durante os próximos 25 anos.
A partir de amanhã e até domingo a Casa da Cultura, entretanto, vai exibir os filmes vencedores do XXI Festival Internacional de Cinema Ambiental, Cine Eco, que decorreu em Outubro em Seia. Será possível assistir, outros, aos filmes “Todo o tempo do mundo”, “A casa das raposas” ou “Paraíso”, o documentário filipino de Nash Ang que arrecadou o Grande Prémio do Cine Eco 2015. Outro dos momentos a não perder é a exibição do documentário “A doença da murchidão do Pinheiro na Europa”, da autoria dos oliveirenses Tiago Cerveira e Paulo Leitão, que arrecadaram o prémio Lusofonia Panorama Regional.
