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CDS/PP de Nelas acusa presidente da Câmara de se nortear “por amiguismos” e de “desprezar o mandato” que recebeu

A Comissão Política do CDS/PP de Nelas acusa o actual presidente da autarquia, o socialista José Borges da Silva, de pautar a sua atitude “por critérios de amiguismo na escolha dos seus colaboradores, desprezando a natureza do mandato recebido, nomeadamente a que resultou das últimas autárquicas”. A acusação surge num comunicado na sequência da demissão do Chefe de Gabinete Luis Pinheiro, quando este elemento se deslocou a Espanha em plena pandemia e regressou, não cumprir a quarentena e estava infectado com a COVID-19.

Os centristas acusam ainda a contratação de Luis Pinheiro para a autarquia de “pouco democrática” a sua contratação para as funções políticas que desempenhou. “Pouco democrática não tanto pelas funções políticas e projetos de rutura que liderou no passado, pondo em causa o Concelho de Nelas e a sua integridade política e territorial, mas por nunca ter feito um “mea culpa” e entrar “pela porta do cavalo” em funções políticas sem estar legitimado pelos eleitores visto que, nas últimas eleições ter sido candidato eleito pelo Movimento de Restauração do Concelho de Canas de Senhorim”, escrevem os responsáveis do CDS/PP.

“Para sermos claros: jamais devia ter aceitado as funções de Chefe de Gabinete e muito menos antes de se demitir das funções de Presidente da Junta de Freguesia de Canas de Senhorim onde é o primeiro eleito pelo Movimento de Restauração do Concelho de Canas de Senhorim”, continuam.

Salientando depois a atitude do ex-Chefe de Gabinete em termos de responsabilidade pessoal e sanitária, o centristas dizem que o sucedido há algumas semanas no âmbito da Pandemia Covid-19, “em particular a conduta pessoal negligente (face às responsabilidades), só poderia resultar para Luis Pinheiro ou para qualquer outro colaborador do Município, a cessação imediata das funções”. “Uma vez mais o Presidente Borges da Silva pautou-se por critérios de estrito amiguismo, não tendo achado de gravidade suficiente a negligência conhecida na propagação do Covid-19, para no momento oportuno ter feito cessar as funções deste colaborador no Município”, acusam.

Os elementos do CDS fazem questão de frisar que o comportamento do Presidente “parece desligado dos seus compromissos eleitorais ou partidários”. “Muito se estranha que alguns correligionários seus (nomeadamente militantes do PS) não tenham a coragem de resignar aos seus mandatos. Talvez um acto com esta radicalidade já tivesse reposto a ‘ética republicana’ posta em causa com esta nomeação. O CDS-PP está convicto que muitos socialistas, depois desta desconsideração, não aceitarão mais acompanhar o Presidente Borges da Silva em lutas eleitorais”, escrevem rematando com um apelo aos Munícipes para continuarem, com Perseverança, a adotar uma atitude responsável face à Pandemia Covid-19.

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