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China mantém pressão no combate à corrupção e prende um dos homens mais poderosos da cúpula do poder

A campanha anticorrupção na China deu um passo enorme, este sábado, ao anunciar a prisão do antigo chefe da Segurança Zhou Yongkang, considerado até há pouco tempo um dos homens mais poderosos do país. Zhou Yongkang, 72 anos, é o primeiro ex-membro do Comité Permanente do Politburo do Partido Comunista Chinês (PCC) preso por corrupção desde a fundação da Republica Popular da China, em 1949.

A Comissão Central de Disciplina do PCC anunciou, em Julho, que estava a investigar Zhou Yongkang, mas especulava-se sobre se a actual liderança teria força para enviar o caso para as instâncias judiciais e processá-lo criminalmente. “A Suprema Procuradoria Popular abriu uma investigação sobre os suspeitos crimes de Zhou Yongkang e decidiu prendê-lo de acordo com a lei”, anunciou a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua hoje de madrugada (hora local).

O Comité Permanente do Politburo do PCC, composto apenas por sete elementos e liderado pelo secretário-geral do partido, o cargo político mais importante do país, é a cúpula do poder na China. Durante os cinco anos em que fez parte daquele órgão, até Novembro de 2012, Zhou Yongkang supervisionou o aparelho de Segurança da China, incluindo policia e tribunais. Diz-se que dispunha de um orçamento superior ao das Forças Armadas. Zhou Yongkang aderiu ao PCC em 1964 e fez grande parte da sua carreira no sector petrolífero, um dos mais ricos monopólios estatais. Antes de chegar ao topo do poder, dirigiu a organização do Partido na província de Sichuan, no sudoeste da China, e foi ministro da Segurança Pública.

Já na terça-feira, o engenheiro ferroviário responsável pelo TGV na China tinha sido condenado à morte, depois de um tribunal de Pequim ter dado como provado que recebeu seis milhões de euros em subornos. Shuguang pode solicitar a trocar da pena de morte por prisão perpétua. Para isso tem de apresentar bom comportamento ao longo dos próximos dois anos.

Zhang Shuguang, terá recebido esse dinheiro de várias empresas privadas, a troco de lhes conseguir contractos de  longa duração, enquanto era vice- director do gabinete ministerial de Engenharia e Transportes, organismo entretanto  extinto. Na origem da investigação que levou à sua condenação esteve um acidente com um comboio de alta velocidade, em Julho de 2011.

 

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