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Comunidade Intermunicipal exige que o helicóptero do INEM fique em Viseu e admitem providência cautelar

A Comunidade Intermunicipal Viseu (CIM) Viseu Dão Lafões anunciou que vai questionar o presidente do INEM sobre a deslocalização do helicóptero até agora estacionado no aeródromo de Viseu para Loures. Depois de uma reunião entre os 14 autarcas que constituem esta CIM exigem em comunicado que a aeronave se mantenha a operar neste território. O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, diz ponderar avançar com uma providência cautelar para impedir a saída do helicóptero de Viseu.

Com a saída do helicóptero e da equipa da VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação), toda a região centro fica sem este tipo de auxílio.  “Vamos questionar o Senhor Presidente do INEM sobre quais foram as diligências por si empreendidas no sentido de, em parceria com a CIM Viseu Dão Lafões e os municípios seus associados, encontrar soluções que mantivessem o helicóptero ao serviço de toda esta vasta região do interior”, lê-se na nota, onde os autarcas manifestaram “de forma veemente e unânime, o seu repúdio por tal decisão”, exigindo que a aeronave “se mantenha a operar no território como até aqui o vinha fazendo”.

Os autarcas dizem ainda ter sido “foi com surpresa e estupefacção” que tiveram conhecimento da deslocação do helicóptero para Loures e que esta é “mais uma machadada na tão famigerada coesão territorial, deixando, mais uma vez, ao abandono, o interior do País”.  As reacções chegaram de vários quadrantes, desde os bombeiros que estão preocupados com a falta de resposta no socorro de primeira intervenção, até aos deputados e dirigentes partidários que já questionaram o Governo sobre a decisão.

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