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Cristina Oliveira acredita que os oliveirenses “sabem perceber onde está a verdade e onde está a mentira” (Com vídeos)

A candidata do PSD à Câmara de Oliveira do Hospital considerou ontem o programa eleitoral do PS de “uma pobreza extrema”. “As nossas propostas são exequíveis”, contrapôs Cristina Oliveira que está certa de que os oliveirenses saberão identificar as diferenças.

“As pessoas já não vão em promessas vãs e obras megalómanas e sabem perceber onde está a verdade e onde está a mentira”. A consideração foi feita, ontem à noite, pela candidata do PSD à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital num comício que realizou no Centro Cultural Dr. Vasco de Campos em Avô e onde não deixou de lançar um olhar crítico sobre o programa eleitoral da candidatura socialista que, confessa, ficou muito aquém daquilo que eram as suas expectativas.

“Estava à espera de outro tipo de programa, um programa de quem já tem experiência e tem um mandato concluído”, chegou a confessar Cristina Oliveira, que disse estar mesmo em face de um “programa que é de uma pobreza extrema para quem diz ter tantas qualidades”. Criticando em particular o prometido fundo de 500 mil Euros para micro projetos, a candidata social-democrata à autarquia oliveirense lembrou que “hoje já ninguém se deixa ir por meia dúzia de brindes e promessas”, pelo que desafiou os oliveirenses a pegarem naquele foi o programa eleitoral de Alexandrino de há quatro anos e a fazerem “a avaliação das promessas e do que dali resultou”.

Em causa está uma forma de fazer política que não merece o aval da social democrata que assegura ter entrado na corrida eleitoral para “fazer diferente”. Avessa à politiquice, preferindo não perder tempo a dar resposta a provocações, Cristina Oliveira tem a lamentar a impossibilidade de discutir ideias com o seu principal adversário num frente a frente que chegou a propor.

“Faltam 48 horas para terminar a campanha e, até hoje, não teve coragem de se colocar à minha frente para discutir ideias. Tenho pena, porque gostava de lhe colocar inúmeras questões”, afirmou ontem Cristina Oliveira, que lamentou a atitude do candidato socialista na Feira de Avô que optou por não a cumprimentar. “Fiquei à espera que o senhor presidente se dirigisse a mim, me cumprimentasse e, sei lá, me pedisse desculpa. É natural, no calor dos discursos que as pessoas se excedam”, confidenciou Cristina Oliveira, notando que continua à espera do pedido de desculpa.

“A 200 por cento” num projeto onde, garante, não se arrepende de ter entrado, Cristina Oliveira reiterou ontem a total confiança no peso que a social-democracia tem no concelho que “é e sempre foi” do PSD. “As grandes obras do concelho foram feitas por social-democratas”, constatou a candidata que, por esta altura, chega a compreender o motivo pelo qual o seu adversário afirma que “não é bem vinda”. “O meu adversário pensou que eram favas contadas e que o PSD já não existia, mas bem se enganou porque estamos aqui e estamos com muita força”, assegurou, garantindo que o seu projeto político assenta num programa de “propostas exequíveis” que colocam a criação de emprego no topo das prioridades, logo seguida do apoio às pessoas. “Uma das primeiras medidas será dignificar a Zona Industrial”, começou por citar, considerando a medida determinante para a atração de empresas e fixação de jovens no concelho. “Não é abrindo as portas da Câmara e captando jovens para contratos de inserção que se cria emprego”, criticou a candidata.

A criação de um Eco Parque destinado a valorizar o Vale do Alva e da Casa do Artesão foram algumas das ideias partilhadas por Cristina Oliveira que, de um modo geral, promete dedicação aos oliveirense “com trabalho e esforço”. Muito crítica em relação à atuação do seu principal adversário – “as outras duas candidaturas à Câmara são fretes”, frisou – em matérias como agregação de escolas e de freguesias e ESTGOH, Cristina Oliveira promete uma “forma diferente de fazer política”. Para tal, disse esperar que no dia 29 de setembro “ninguém tenha medo de votar e que ninguém seja coagido a por a cruz noutro sítio que não naquele em que desejam”.

Parco em palavras, o candidato do PSD à Assembleia Municipal não deixou de criticar a expressão “matilha” usada pelo candidato do PS à Câmara, notando em contraposição que as suas duas filhas “se hão-de sempre orgulhar daquilo que o pai diz e faz”. “Só há uma maneira de inverter esta situação, é no dia 29 votar Cristina Oliveira”, referiu Luís Correia.

No mesmo espaço onde há uma semana foi visado nas críticas e onde foi tornada pública uma queixa apresentada contra si na Inspeção Geral de Saúde, o candidato do PSD à Junta de Freguesia de Avô assegurou tratarem-se de acusações “totalmente falsas” e com o objetivo de “denegrirem” a sua imagem. Elencando cada uma das acusações que os socialistas lhe dirigiram com o objetivo de as rebater, José Carlos Martins aconselhou os autores “destas mentiras” a estarem “calados” .

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