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Fátima Ramos deputada do PSD por Coimbra

Deputados do PS rejeitam proposta do PSD para construção da maternidade de Coimbra

O PSD apresentou uma proposta de aditamento ao Orçamento do Estado para 2022, que visava incluir a construção da nova Maternidade de Coimbra no plano de investimentos em novas unidades de saúde, devendo o processo concursal ser lançado até ao final de 2022. Todos os grupos parlamentares votaram a favor, com excepção do Partido Socialista, o que foi o suficiente para afastar aquela unidade de saúde do Orçamento de Estado. Os sociais democratas acusam o Governo de ter um discurso que não corresponde à realidade e não tem intenção de avançar com a obra.

“Recorde-se que o início da construção desta unidade foi autorizado em 2016, pelo então ministro da Saúde. Em Abril de 2018, perante a ausência de obra, o PSD questionou o Primeiro-ministro sobre a divulgação do relatório do projecto prévio à construção, tendo António Costa respondido que ‘o senhor ministro da Saúde reviu em alta a sua previsão, diz que daqui a 15 dias lhe entrega o relatório e que amanhã irá a Coimbra precisamente discutir com a administração da maternidade o calendário da execução dessa obra’”, refere uma nota dos sociais democratas.

O PSD insiste que em Junho de 2019, a ministra da Saúde, Marta Temido, referiu, em visita a Coimbra (circulo pelo qual foi eleita), que a tutela tinha recebido “muito recentemente” uma proposta do Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) que apontava para uma solução dentro do perímetro dos Hospitais da Universidade de Coimbra. Cinco meses depois, a ministra falou sobre a questão na Assembleia da República, referindo que a única questão que inibe o Governo de avançar com esse projecto é a indefinição quanto à localização da nova maternidade. “Recebemos anteontem os resultados sobre os estudos conclusivos sobre esse tema e, portanto, essa decisão vai ser agora tomada”, continua a nota.

Finalmente, continuam os sociais-democratas, na campanha para as eleições legislativas, António Costa afirmou que todos os problemas estavam resolvidos e comprometeu-se que “a partir do dia 27 [de Setembro], doa por onde doer, não podemos levar mais do que três semanas a resolver o problema”.

“Neste momento, apesar da narrativa do governo, a obra ainda não foi iniciada, nem parece estar nos planos do governo, dado o bloqueio do Partido Socialista à sua introdução no articulado da lei de Orçamento do Estado para 2022”, remata a missiva do PSD.

 

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