Home - Últimas - Direito de resposta da notícia publicada na edição do “Correio da Beira serra”, datada de 3 de Junho, com o Título “MÉDICO DA ASTRAZENECA EM JULGAMENTO MILIONÁRIO NO TRIBUNAL DE TÁBUA”.

Direito de resposta da notícia publicada na edição do “Correio da Beira serra”, datada de 3 de Junho, com o Título “MÉDICO DA ASTRAZENECA EM JULGAMENTO MILIONÁRIO NO TRIBUNAL DE TÁBUA”.

Eu, Hugo Gomes da Silva, venho por este meio exercer o direito que me assiste de resposta referente à notícia que foi publicada na edição do “Correio da Beira serra”, datada de 3 de Junho, com o Título “MÉDICO DA ASTRAZENECA EM JULGAMENTO MILIONÁRIO NO TRIBUNAL DE TÁBUA”.

Mais uma vez, vem este periódico, publicar um texto calunioso, pejada de falsidades e meias-verdades e que revela bem o intuito persecutório e difamatório deste “jornal” em relação à minha pessoa e ao meu projecto para Midões e Tábua.

Deveria qualquer jornal, procurar divulgar noticias com verdade e isenção, mas a Verdade é algo que  este “jornal”, sistematicamente demonstra não querer procurar, nem sequer querer publicar, refugiando-se em fontes anónimas sem sequer alguma vez me tentar contactar e averiguar a veracidade do que escreve e publica!

Por isso, uma pergunta se impõe:

Porque razão é que este peródico, noticia selectivamente um dos processos judiciais sobre contratos, contra Florentina Fierro Viña, e não são publicados por exemplo os processos judiciais  instaurados pela Quinta dos Picos do Couto – sociedade agrícola e comercial contra Florentina Fierro Viña, nos quais  é requerida a condenação da herdeira do Dr. Caeiro da Matta, a cumprir contrato-promessa? Sim! Exactamente a mesma senhora que consta da noticía  divulgada e que envolve o meu nome!

Ora, esses referidos processos já foram decididos em primeira instância e encontram-se já em fase de recurso e até à data não foram merecedores de tamanha exposição pública. Pergunto-me porquê?

Será que o “jornal” considera de interesse público com destaque de primeira página todos os processos sobre validade, cumprimento ou incumprimento de contratos?

O processo  tão amplamente divulgado por este periódico,  e o qual correu entre a minha pessoa e a Srª D.ª Florentina Fierro Vinã encontra-se decidido no local certo, pelas pessoas certas e não na praça pública, não tendo sido adiado, como falsamente noticiou entretando o “Jornal”.

Importa perceber então porque está este periódico, tão obcecado e interessado em mim?

Porquê esta sucessivas campanhas de tentativa de difamação, perseguição e atentado ao meu bom nome e da minha família?

A resposta, meus caros leitores, está na “notícia” do Jornal do Tabuense, à qual também exerço este direito de resposta quando diz: “…quando existiam propostas (…) pela mesma propriedade”.

Está claro o porquê destes atentados difamatórios, e o meu caro leitor tire as suas próprias conclusões…

É dever de um jornal informar e sou um acérrimo defensor dos direitos das mulheres e homens bem como da liberdade de expressão.

Tem por isso a informação um valor inigualável: o valor de trazer aos cidadãos uma informação rigorosa, imparcial, equilibrada, de fontes legítimas e verificadas e transmitida de uma forma ética sem fins secundários ou pessoais para quem “explora” a fonte de informação.

Entre os limites à liberdade de expressão encontram-se os direitos da personalidade, mais precisamente, o direito à honra, à privacidade e à imagem, os quais, alicerçados no princípio elementar da dignidade da pessoa humana, são, em regra, absolutos.  Ou seja, ter respeito e educação pelo, e ao próximo! Algo que parece ser alheio a este “jornal”.

Devem ser conciliados, por isso, os direitos de informação e livre expressão, por um lado, e à integridade moral e ao bom nome e reputação, por outro.

Quando se coloca em causa a veracidade da informação, é a legitimidade do jornalista e do Jornal que está a ser questionada.

Se a confiança do público falhar, o que justifica a existência de um jornal?  Será que ainda não entenderam que os Jornais devem servir o interesse púbico e não servir-se do público?

Tal como disse previamente, Midões e Tábua merecem primeiras páginas de jornais pela sua história, por projetos meus ou de quem quer que seja, pela sua gente, nomeadamente pelo legado que insignes Tabuenses nos deixaram, como o Exmo. Senhor D. Basílio Caeiro da Matta, por quem tenho profunda admiração e cuja memória deverá para sempre perdurar.

O recurso a estes meios profundamente ofensivos associados à tamanha solidariedade cada vez maior de pessoas de Midões, Tábua e de toda a Beira, perante estes vis ataques pessoais, apenas me dão ainda mais ânimo, mais força e me vinculam à terra. Eu não busco inimigos. Pelo contrário, procuro a paz e consenso. Mas nunca me escusarei da luta pelos direitos básicos do ser humano.

Midões é terra de boa gente! Gente trabalhadora e digna. Midões é, também, a minha terra e os tempos do feudalismo já há muito que findaram!

 

 

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Dr. Hugo Gomes da Silva

 

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