É exactamente sobre essa “senha” que, hoje, importa falar. Como um dia disse Marquês de Pombal, após o terramoto de Lisboa, em 1755, agora o importante é cuidar dos vivos e enterrar os mortos. E há por aí muito cadáver político…
A partir do próximo dia 2 de Novembro – antes ainda temos o dia dos Finados –, José Carlos Alexandrino é o novo presidente da Câmara de Oliveira do Hospital. Tem um longo e árduo caminho pela frente, mas como se diz na gíria, “quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele”.
Do meu ponto de vista, um dos seus primeiros desafios centra-se fundamentalmente na reorganização dos serviços camarários, que são hoje uma empresa com aproximadamente 300 funcionários, mas com níveis de produtividade muito aquém do desejável. Se não existir uma “máquina “ camarária minimamente bem afinada, os problemas continuam a amontoar-se e a insatisfação dos munícipes aumenta.
Descentralizar o poder e dar dignidade às juntas de freguesia – muitos autarcas têm vindo a ser tratados como autênticos pedintes –, é obrigatório. O emprego e o desenvolvimento económico, foram também algumas das principais bandeiras políticas do candidato do PS. Pois bem: passemos aos actos, porque sem riqueza não há desenvolvimento.
O que Oliveira do Hospital espera do próximo presidente da Câmara, é que seja um homem sonhador e se concentre nos grandes desígnios. É urgente recolocar Oliveira do Hospital no mapa, e estar muito atento aos fundos comunitários disponíveis nos vários programas do Quadro de Referência Estratégico nacional (QREN), em vigor até 2013.
Lançar o turismo nos Vales do Alva e Alvôco – e explorar as inúmeras potencialidades do vale do Mondego –, é igualmente um dos grandes desafios do futuro presidente. O essencial das promessas políticas ficou gravado no papel.
Portanto, o que se pede ao próximo executivo é trabalho… muito trabalho