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“Em Meruge existe um problema ambiental e até de saúde pública”

O presidente da Junta de Freguesia de Meruge congratulou-se com a atitude de “Os Verdes” (http://correiodabeiraserra.com/problemas-ambientais-e-economicos-da-etar-de-meruge-novamente-na-mesa-do-governo/) voltarem a lembrar ao Governo o caso da ETAR local que recebe apenas uma das três fossas sépticas, enquanto outras as outras duas existentes continuam a poluir o Rio Cobral. Aníbal Correia referiu ao CBS que agora que mudou o Governo é de louvar esta atitude porque é preciso manter os novos responsáveis actualizados “sobre os problemas do país real” e “em Meruge existe um problema ambiental e até de saúde pública”.

“A anterior ministra Assunção Cristas prometeu numa intervenção dos Verdes que as ligações das duas outras fossas sépticas estariam concluídas em 2014. A verdade é se passou esse ano, passou 2015 e não aconteceu nada”, explicou ao CBS o autarca de Meruge, frisando que a promessa da anterior Ministra da Agricultura e do Mar, não passou mesmo de uma mera promessa. Aníbal Correia, de resto, não tem dúvidas que estamos perante um problema ambiental e até de saúde pública. “No Verão, as moscas aumentam de forma incomensurável, o cheiro é incomodativo e temos o rio Cobral, que é o nosso cartão-de-visita, com o leito completamente poluído. Nem podemos manter aquela zona mais limpa, porque só torna mais visíveis os dejectos que para lá são despejados”, conta.

O presidente da Junta de Freguesia de Meruge, tal como salientam Os Verdes, também não entende como é que se faz um investimento de 1,5 milhões de euros na construção da ETAR e depois por 150 mil não se fazem as respectivas ligações. “É daqueles casos difíceis de entender. Fez-se o grosso do investimento e depois por causa de uma pequenina parcela não se rentabilizam os recursos disponíveis e deixam a população exposta a estes problemas”, sublinha Aníbal Correia.

O autarca acredita que uma intervenção do presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, também pode ajude a resolver o problema. “Pelo menos, já me disseram que chamou a atenção para o assunto e que já terão estado no terreno técnicos da empresa Águas de Lisboa e Vale do Tejo, a nova responsável pelo equipamento e ligações em substituição das Águas do Zêzere Côa. Esperemos que tudo se resolva o mais rapidamente possível. A actual situação não faz qualquer sentido”, rematou Aníbal Correia.

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