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Espionagem telefónica e informática evitou “dezenas de ataques terroristas”, diz director da NSA

O general americano Keith Alexander, director da Agência Nacional de Segurança (NSA), defendeu ontem a legalidade dos programas de vigilância americanos expostos na semana passada, dizendo que são aplicados com uma supervisão rigorosa, e salientou a sua eficácia no combate ao terrorismo.

Os programas de vigilância telefónica e informática “ajudaram a evitar dezenas de ataques terroristas”, disse o general perante uma comissão do Senado, em Washington.

Alexander argumentou ainda que o trabalho da agência que lidera é sujeito a um rigoroso controlo. “Dada a natureza do nosso trabalho, poucas pessoas no poderes executivo, legislativo e judicial podem conhecer em detalhe o que fazemos ou ver que realizamos as nossas funções diariamente dentro das mais estritas regras, e que respondemos pelo nosso trabalho num quadro rigoroso de regime de supervisão do governo”, explicou, acrescentando: “Tudo depende da confiança. Nós funcionamos de forma a manter a confiança dos americanos e essa exigência é sagrada para nós”, disse Keith Alexander, considerando que não tem que haver um compromisso entre liberdade e segurança. “Não se trata de uma escolha, podemos fazer as duas coisas simultaneamente”.

A participação de espiões americanos nesta audiência do Senado, prevista há algum tempo e inserida num debate sobre cibersegurança, teve lugar seis dias depois da revelação sobre programas secretos da NSA para vigilância telefónica e electrónica nos Estados Unidos e no estrangeiro. A existência dos programas foi denunciada por Edward Snowden, um ex-consultor informático da agência que se refugiou em Hong Kong antes de enviar a documentação aos jornais The Washington Post The Guardian.

Alexander, por outro lado, reconheceu a necessidade de investigar como Snowden, um funcionário com poucos privilégios, teve acesso a informação tão sensível.

Snowden, acusado de uma série de crimes sobre revelação de segredos de Estado, fez saber nesta quarta-feira que irá contestar qualquer tentativa de extradição por parte dos Estados Unidos, garantindo que pretende ser julgado em Hong Kong.

público.pt

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