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ESTGOH: socialistas discordaram e Alves denunciou a “crítica da conveniência”

O vereador socialista José Francisco Rolo na Câmara Municipal de Oliveira do Hospital teve necessidade, em reunião pública de 9 de Junho, de efectuar alguns reparos à intervenção do colega de partido, acerca das declarações proferidas por António Campos, aquando da visita de Vital Moreira às instalações da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH).

“A declaração foi a propósito dos cursos”, referiu Rolo, esclarecendo o parceiro de vereação de que António Campos não se referia às novas instalações, quando denunciou a “falta de vontade de Lisboa” para com a escola de Oliveira do Hospital, afecta ao Instituto Politécnico de Coimbra.

Note-se que em reunião realizada dia 9 de Junho, José Ribeiro de Almeida apelou ao executivo de Mário Alves para que faça “um esforço maior para as novas instalações”.

“Não temos tido o apoio do governo para construir as novas instalações da ESTGOH”, sustentou o socialista, verificando que “uma pessoa conhecida da nossa praça fez críticas bastante acesas ao não apoio de Lisboa em relação à ESTGOH”.

Na opinião do vereador, a Câmara Municipal “poderia começar a incrementar uma nova cruzada, apoiada em parceiros, para insistir com o governo de que as novas instalações são uma necessidade imperiosa”.  “Sem elas, é impossível o desenvolvimento da escola e do nosso município”, acrescentou.

Antecipando-se à resposta de Mário Alves, José Francisco Rolo lembrou que a escola já viu aprovada uma nova licenciatura e está “neste momento com uma curva ascendente ao nível do número de alunos, caminhando para que as novas instalações sejam uma realidade”. “A escola tem hoje um horizonte de esperança afirmativa. Mais do que um projecto de Oliveira do Hospital, é um projecto da região”, sustentou.

Foram também nas declarações de António Campos que o presidente da Câmara centrou as suas atenções, considerando tratarem-se de “críticas de conveniência”.

“Há a crítica real e verdadeira, que representa uma capacidade de luta e, há a crítica da conveniência”, sublinhou Mário Alves, considerando que “em face de um acto eleitoral, era conveniente em Oliveira do Hospital, que ele – António Campos – não estivesse com governo”. “Mas, no entanto tem lá familiares”, verificou o presidente da autarquia rejeitando “demagogia barata em tempos políticos”. “Com demagogia barata eu não alinho”, avisou.

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