Na área da Educação, o estudo para além de defender a abertura da escola ao meio envolvente, propõe que a EPTOLIVA e a ESTGOH se afigurem como “âncoras do empreendedorismo local”, bem como a criação de novos empreendedores, capazes de inovar e de criar o seu próprio emprego.
A valorização do potencial económico do concelho é apontada como a segunda linha estratégica, tendo em conta a tradição ligada ao sector têxtil, o facto de os recursos naturais ainda não serem explorados numa lógica de sustentabilidade, os escassos investimentos na qualificação de activos e o elevado espírito empreendedor da população que merece ser aproveitado. O estudo da SPI defende, por isso, que se aposte na diferenciação dos sectores de produção e se tire partido na área das energias alternativas e da construção sustentável. Paralelamente, a versão preliminar do Plano de Desenvolvimento defende a valorização dos sectores tradicionais, privilegiando como parceiros, os produtores as entidades públicas e privadas relacionadas com a produção e escoamento dos produtos e as instituições de ensino. Na mesma linha de orientação estratégica surge o sector da construção civil, com a indicação de que a inovação “deve ser encarada como uma oportunidade de diferenciação”. O estudo defende a construção energeticamente eficiente e amiga do ambiente”.
"Potencial energética subaproveitado"
Na terceira linha estratégica, é proposta a coesão territorial de forma a garantir o equilíbrio urbano-rural. O estudo considera necessária a aposta na qualidade urbana, no turismo temático e valorização ambiental. É colocada a ênfase na importância da complementaridade entre cidade e as pequenas centralidades do concelho, da abordagem ao sector do Turismo em ligação com a Serra da Estrela e da estruturação de uma política energética local. É apontado o dedo a “algum potencial para exploração energética ainda subaproveitado, designadamente ao nível de: micro-hídricas, centrais eólicas, energia solar, biomassa sólida e gasosa”.