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Ao mesmo tempo que propõe a redefinição do posicionamento estratégico do município, o Relatório Preliminar do Plano de Desenvolvimento do Município de Oliveira do Hospital – desenvolvido pela Sociedade Portuguesa de Inovação – avança com três linhas de orientação estratégica e que tocam áreas como a educação, o potencial económico e a coesão territorial.

 

Estudo da SPI defende aposta na educação, tecido económico e energias renováveis

Na área da Educação, o estudo para além de defender a abertura da escola ao meio envolvente, propõe que a EPTOLIVA e a ESTGOH se afigurem como “âncoras do empreendedorismo local”, bem como a criação de novos empreendedores, capazes de inovar e de criar o seu próprio emprego.

A valorização do potencial económico do concelho é apontada como a segunda linha estratégica, tendo em conta a tradição ligada ao sector têxtil, o facto de os recursos naturais ainda não serem explorados numa lógica de sustentabilidade, os escassos investimentos na qualificação de activos e o elevado espírito empreendedor da população que merece ser aproveitado. O estudo da SPI defende, por isso, que se aposte na diferenciação dos sectores de produção e se tire partido na área das energias alternativas e da construção sustentável. Paralelamente, a versão preliminar do Plano de Desenvolvimento defende a valorização dos sectores tradicionais, privilegiando como parceiros, os produtores as entidades públicas e privadas relacionadas com a produção e escoamento dos produtos e as instituições de ensino. Na mesma linha de orientação estratégica surge o sector da construção civil, com a indicação de que a inovação “deve ser encarada como uma oportunidade de diferenciação”. O estudo defende a construção energeticamente eficiente e amiga do ambiente”.

"Potencial energética subaproveitado"

Na terceira linha estratégica, é proposta a coesão territorial de forma a garantir o equilíbrio urbano-rural. O estudo considera necessária a aposta na qualidade urbana, no turismo temático e valorização ambiental. É colocada a ênfase na importância da complementaridade entre cidade e as pequenas centralidades do concelho, da abordagem ao sector do Turismo em ligação com a Serra da Estrela e da estruturação de uma política energética local. É apontado o dedo a “algum potencial para exploração energética ainda subaproveitado, designadamente ao nível de: micro-hídricas, centrais eólicas, energia solar, biomassa sólida e gasosa”.

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