A condução sob excesso de álcool no sangue levou três indivíduos, com taxas de 1,33, 2,16 e 2,71 gr/l, à presença do juiz do tribunal de Oliveira do Hospital que, orientou as penas para o pagamento de multas entre os 360 e os 560 euros e a inibição de conduzir por períodos entre os três meses e meio e os quatro meses e meio.
Os outros quatro identificados incorreram em contra-ordenação por apresentarem taxas de alcoolemia superiores a 0,5 gr/l e inferiores a 1,20 gr/l. A GNR autuou ainda um oitavo automobilista por incumprimento do código da estrada.
A operação decorreu entre as 22h00 de sábado e as 04h00 de domingo, e consistiu na realização de operações stop em vários pontos da cidade, considerados estratégicos tendo em conta o volume de tráfego automóvel.
Os 21 militares envolvidos, incluindo dois binómios cinotécnicos, puseram em marcha a operação que dava cumprimento ao planeamento definido pelo Destacamento Territorial da GNR da Lousã, que resultou na fiscalização de 153 veículos.
Contactado pelo correiodabeiraserra.com, o responsável pelo Destacamento explicou que a operação foi desencadeada apenas em Oliveira do Hospital e teve por missão prevenir a criminalidade e desencadear uma fiscalização “mais ou menos intensiva” em termos rodoviários.
Armando Videira esclareceu, porém, que a operação não foi resultado das últimas notícias desencadeadas por este diário digital sobre as forças de segurança que estão ao dispor dos oliveirense. “Resultou de um planeamento mensal e daquilo que é o meu entendimento de tratar de forma igual os vários postos do destacamento”, sublinhou, frisando que no passado fim-de-semana chegou a vez de o posto oliveirense receber o reforço do Destacamento.
Videira fez um balanço positivo da operação realizada, por constatar que apenas uma pequena percentagem dos condutores conduzia sob o efeito de álcool e poucas viaturas se encontravam em infracção.
“Deixou-me satisfeito”, confessou ao correiodabeiraserra.com, por perceber que por parte dos condutores há uma maior consciencialização de que “quando conduzem não podem beber”. Deu o exemplo do cenário a que assistiu na estrada que liga Oliveira do Hospital à Bobadela, em que muitos jovens se deslocavam a pé para o espaço de diversão nocturna que ali se encontra.
Neste domínio, realçou o papel das forças de segurança no campo da prevenção, já que na maioria das vezes a presença da guarda funciona como factor inibidor da prática de criminalidade.
Para Armando Videira “não há motivo para alarme”, porque “a Guarda, com os meios que tem e o sentimento de missão, vai zelando pela pacatez e pela segurança de Oliveira do Hospital”. “É óbvio que seria uma utopia reduzir a criminalidade a zero”, acrescentou, assegurando que “a Guarda de forma preventiva ou repressiva encontra-se para servir os cidadãos e reduzir os índices de criminalidade”.