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EXPOH 2011 “vai ter um teto máximo de investimento de 50 mil Euros”

 

A Câmara Municipal de Oliveira do Hospital prepara-se para introduzir alterações à próxima edição da EXPOH. Para além de antecipar a realização do certame para o período entre 16 e 24 de julho, a equipa dirigida por José Carlos Alexandrino decidiu apostar num artista internacional para cabeça de cartaz, o inglês Lloyd Cole.

O anúncio da vinda do artista internacional a Oliveira do Hospital, não foi contudo bem visto pelo vereador do PSD, Paulo Rocha que, ontem acusou o presidente do município de, no mesmo dia, ter passado para os oliveirenses “duas mensagens contraditórias”.

Referindo-se ao dia em que Alexandrino inaugurou a abertura da Feira do Livro de Oliveira do Hospital e, aos jornalistas, se manifestou preocupado com a situação financeira da Câmara Municipal, Paulo Rocha constatou em reunião pública do executivo que a contratação do artista internacional é sinónimo de que a autarquia “privilegia o acessório, em detrimento daquilo que é necessário”.

“As pessoas não entendem”, continuou o ex vice-presidente da Câmara Municipal recordando que à data de contratação do Tony Carreira, o artista “já tinha um custo elevado”. “Apesar dos cinco Euros de bilhete e da entrada de sete mil pessoas, o espetáculo deu prejuízo”, confessou.

José Carlos Alexandrino acabou contudo por sossegar o vereador do PSD, garantindo que “o artista ganhará metade do artista português (Pedro Abrunhosa)” que foi cabeça de cartaz da última EXPOH e “sem êxito absolutamente nenhum”. “O Alta Frequência e o Quim Barreiros é que atraíram maior número de público e não o Pedro Abrunhosa”, contou.

Consciente da situação financeira por que atravessa o município, o autarca deu como certa a descida do orçamento previsto para o próximo certame, estimando que vá ter “um teto de investimento máximo de 50 mil Euros”, contra os 75 mil gastos em 2010.

Alexandrino referiu o exemplo de Seia que para fazer face à crise financeira decidiu realizar a FIAGRIS de dois em dois anos, mas explicou que no caso de Oliveira do Hospital é preferível reduzir investimentos.

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