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Fundos que chegam a partir de 2014 voltam-se das escolas e estradas para o emprego

QREN dá lugar ao “Portugal 2020”. São cerca de 21 mil milhões de euros em fundos comunitários que o país começa a receber já a partir de 2014. Poiares Maduro garantiu que a aposta será “nas pessoas”.

Os cerca de 21 mil milhões de euros de fundos comunitários que estão destinados a Portugal e que vão chegar ao país entre 2014 e 2020 já têm um destino: a aposta do Governo passa por investir o dinheiro da União Europeia na criação de emprego e no estímulo da economia — numa inversão da tendência de aplicar as verbas em infra-estruturas como estradas e escolas.

O ciclo do actual QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional) termina em 2013 e, com a entrada em 2014, o Executivo adopta também uma nova designação para marcar a mudança de rumo. “Portugal 2020” foi o nome escolhido para o plano preliminar de aplicação dos fundos, segundo avança a TSF. Já o Correio da Manhã avança que o Governo entregou o plano na quarta-feira em Bruxelas.

Ao jornal, o ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, disse que “uma das linhas estratégicas e fundamentais é o reforço do Fundo Social Europeu, que sobe de 36,5% para 41% do total”, a que corresponde uma descida do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional de 63,5% para 59%, o que, insistiu, “representa uma aposta clara nas pessoas, na sua valorização, e uma descida dos investimentos em infra-estruturas e equipamentos”.

Em declarações à TSF, o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional explicou da mesma forma que o Governo vai alterar as prioridades. Manuel Castro Almeida defendeu que passou o tempo de investir em escolas, em infra-estruturas e vias públicas, e que agora é o tempo de estimular a economia, apostando nas empresas e no emprego.

publico.pt

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