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Greve de professores paralisou agrupamentos de escolas de Oliveira do Hospital

… e Escola Secundária que, às primeiras horas da manhã, se viram forçados a encaminhar os alunos para casa. Apenas no Agrupamento de Lagares da Beira estão a ser asseguradas algumas aulas aos alunos do segundo e terceiro ciclos de Ensino Básico, apesar de o conselho executivo dar conta de uma adesão à greve de professores na ordem dos 70 por cento.

Para além da sede, o agrupamento Brás Garcia de Mascarenhas contabiliza ainda a paralisação nos jardins-de-infância da Fontanheira, Nogueira do Cravo, Oliveira do Hospital nº1, Santa Ovaia, São Paio de Gramaços e Senhor das Almas. Mantém contudo asseguradas as actividades lectivas nas EB1 de Gavinhos, Bobadela e Galizes, ainda que “a meio gás”.

No Agrupamento de Escolas da Cordinha, a elevada adesão condicionou em pleno as actividades lectivas, verificando-se o mesmo cenário na congénere do Vale do Alva onde o conselho executivo fala de uma adesão na ordem dos 91,2 por cento, mantendo contudo em funcionamento a EB1 de Casal de Abade, na freguesia de Lourosa. O único professor que, esta manhã, marcou presença na Secundária da cidade, também não foi suficiente para que as aulas fossem asseguradas naquele estabelecimento de ensino.

Às primeiras horas da manhã, o porta-voz da plataforma sindical dos professores, Mário Nogueira, afirmou que os primeiros dados sobre a adesão à greve de hoje apontam para “adesões superiores a 90 por cento” em todo o país.

Em declarações aos jornalistas esta manhã, em Coimbra, Mário Nogueira considerou que a paralisação de hoje “representa uma grande derrota das políticas educativas do Governo”.

Os professores realizam hoje mais uma greve, em protesto contra o modelo de avaliação de desempenho e o Estatuto da Carreira Docente, estimando os sindicatos uma adesão superior a 90 por cento, à semelhança da registada a 3 de Dezembro.

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