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José Carlos Alexandrino levou responsável da Gestão do Município à reunião da CMOH para explicar enigma de 381 mil euros que ninguém esclareceu na última AM

O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, aproveitou a última reunião pública da Câmara para esclarecer a polémica levantada por António Lopes, na última Assembleia Municipal, sobre a diferença dos números expressos nos documentos de informação sobre a situação financeira do município. Estes, recorde-se, apresentavam uma alegada redução de cerca de 381 mil euros no total de disponibilidades entre 31 de Janeiro a de 31 de Março. O esclarecimento ficou a cargo, segundo a Rádio Boa Nova, do director do Departamento e Gestão do Município e João Mendes, segundo aquela rádio, confirmou a correcção das contas (746.833,84 euros em disponibilidades à data de 31 de Março) , explicando que “o desaparecimento” referido por António Lopes teve a ver com o facto do eleito “não usar o mesmo período temporal para o apuramento do referido saldo da receita”.

Na Assembleia Municipal, de 30 de Abril, porém, ninguém do executivo, conseguiu explicar a razão da diferença, numa reunião em que estava em cima da mesa a aprovação das contas. O eleito Luís Lagos, do CDS-PP, ainda questionou se essa verba não teria a ver com a verba do PRODER, tendo mesmo brincado com a situação. “É lamentável que seja um deputado do CDS a tentar explicar isto, mas o PS não é bom em contas”, disse o elemento do Partido Popular. Essa possibilidade, contudo, foi afastada pelo funcionário da autarquia Francisco Rodrigues que José Carlos Alexandrino chamou para tentar fazer luz sobre o problema, mas sem também ter conseguido uma justificação cabal.

Na última reunião da Assembleia Municipal, realizada a 30 de Abril, recorde-se, António Lopes, pediu que lhe fossem explicados os números. O que ninguém conseguiu, tendo José Carlos Alexandrino remetido os esclarecimentos para a próxima assembleia. O eleito e anterior presidente da AM admitiu que haveria uma explicação, mas que deveria deveria estar alguém responsável e com conhecimento o fazer. Mas não havia ninguém.

José Carlos Alexandrino, na reunião de Câmara, ainda segundo a rádio, criticou aqueles que, no seu entender, “inventam números” para numa estratégia de “ confundir, baralhar e aldrabar”. José Carlos Alexandrino, segundo a Rádio Boa Nova disse também, não ser “parecido” com “essa gente”, com “comportamentos miseráveis”. Mas na Assembleia Municipal e, depois de José Carlos Alexandrino, ter dado a entender que se estavam a levantar suspeições, tendo mesmo dito que nunca tinha sido condenado pela justiça, António Lopes lembrou-lhe que não era disso que se tratava. “O senhor presidente da Câmara leva para a desconfiança, aquilo que eu chamo de incompetência. Lá sabe porque reage assim. O que eu disse é que há incompetência e muita. Se o senhor presidente não me sabe explicar esta diferença, como é que vou aprovar as contas?”, questionou António Lopes. A explicação surgiu agora pela voz de João Mendes e tudo terá a ver com o período temporal.

 

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