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Jovem admitiu em tribunal ser o autor de três incêndios no ano passado em Oliveira do Hospital

Um jovem de 25 anos admitiu ontem, no Tribunal de Coimbra, ter sido ele o autor de três incêndios que se registaram na Chamusca da Beira, no concelho de Oliveira do Hospital, no Verão do ano passado, conta o Diário de Coimbra. Os incêndios apenas não ganharam maior dimensão porque foram atacados quase de imediato depois do próprio dar o alerta.

O arguido, refere o ministério público, frequentava um curso de formação profissional numa fábrica de pastelaria na Chamusca da Beira, no âmbito de um protocolo existente entre a empresa e uma instituição particular de solidariedade social que procedia ao acompanhamento do jovem. A 12 de Julho do ano passado, o jovem deslocou-se a uma zona de mato e de cultivo, a 100 metros da fábrica e com um isqueiro ateou fogo à vegetação. Depois, regressou à fábrica e deu o alerta. Em menos de uma hora, com a ajuda dos bombeiros de Lagares da Beira, o fogo foi extinto.

Uma semana depois, no dia 20, voltou a atear as chamas e deu o alerta ao patrão. Os funcionários apagaram o fogo e os bombeiros procederam ao rescaldo. No dia 26 do mesmo mês, o jovem saiu para ir levar o lixo ao contentor mas seguiu para uma zona de mato e, com um isqueiro e papel, provocou novo incêndio. Contudo, desta vez, um funcionário da fábrica estranhou a sua demora e viu que este vinha de uma zona contrária à do caixote do lixo.

O Diário de Coimbra relata que o jovem regressou nervoso e os colegas aperceberam-se que o mesmo tinha um isqueiro no bolso e sinais de queimaduras na mão. Nessa altura deram conta do fumo do incêndio, atacaram as chamas e chamaram os bombeiros. O jovem, que padece de uma perturbação no desenvolvimento intelectual de grau ligeiro, foi detido e, na altura, colocado em prisão preventiva por existir o risco de voltar a cometer o crime.

Ontem, em tribunal, o jovem disse estar arrependido e confessou sem reservas o teor da acusação. Sobre o que o levou a atear os fogos, explicou que estava a passar um “mau bocado” relacionando esse mau estar com o trabalho que fazia, dizendo que trabalhava muitas horas e que não havia bom ambiente entre colegas.

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