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A jovem de 15 anos que, ontem à tarde, ficou ferida com gravidade depois de o carro em que seguia com irmão ter colidido com outro veículo ligeiro, não resistiu aos ferimentos e acabou por falecer ao início da noite nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).

Jovem de 15 anos não resistiu a ferimentos e morreu nos HUC

Imagem vazia padrãoElsa Sofia Santos – frequentava uma turma do 10º ano da Escola Secundária de Oliveira do Hospital e residia em Venda da Esperança – acompanhava o irmão que conduzia o veículo Mercedes de cor cinzenta no sentido Bobadela – Oliveira do Hospital. A colisão lateral dos dois veículos aconteceu a poucos metros do cruzamento para Gavinhos de Baixo, na faixa de rodagem da viatura que seguia em direcção à Bobadela.

Elsa Santos e o irmão foram ontem, depois dos trabalhos de assistência realizados no local, referenciados como dois feridos graves. O condutor do outro veículo terá apenas sofrido ferimentos ligeiros. A assistência no local foi assegurada por elementos dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital (BVOH) – com duas ambulâncias, uma viatura de desencarceramento e uma de auto-comando – apoiados pela recém criada equipa SIV instalada em Seia e por uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER). O irmão de Elsa ainda deu entrada no Centro de Saúde de Oliveira do Hospital, acabando depois por ser encaminhado para os Hospitais da Universidade de Coimbra, onde terá sido operado a um braço e uma perna. O estado de gravidade de Elsa Santos obrigou a que os primeiros socorros fossem realizados no local do acidente na ambulância do INEM, onde contou com a assistência de uma enfermeira dos BVOH e da equipa que acompanhava a VMER. A jovem seguiu para os HUC numa ambulância da corporação local, onde ainda terá chegado com sinais vitais. Mas, Elsa Santos não resistiu aos ferimentos, havendo indicação de que a colisão lhe terá fracturado a cervical.

“A pancada foi muito forte. Foi tudo do lado dela”, contou esta manhã ao diário online do Correio da Beira Serra, o comandante dos BVOH que, ontem esteve no local a participar nos trabalhos de salvamento. Visivelmente sensibilizado com a perda da jovem de 15 anos, Camacho garantiu que “se fez tudo o que se podia e que se trabalhou muito bem”. “A assistência foi prestada na hora certa”, acrescentou o comandante, explicando que Elsa não resistiu porque “a pancada foi lateral” e “as pancadas laterais são as que oferecem menos estabilidade”. Explicou que esse facto dificulta também o trabalho de desencarceramento, já que “é tudo feito de fora para dentro”. “É tudo contra a vítima” notou.

Causas por explicar
Imagem vazia padrãoO acidente ocorreu ontem cerca das 15h30, mas hoje de manhã Emídio Camacho ainda não conseguia encontrar uma explicação para o sucedido. A inexistência de marcas no piso, nem nas bermas, impossibilita-o de avançar com possíveis causas para a colisão. “Ou o carro entrou em derrapagem, ou o jovem decidiu ali fazer uma inversão de marcha. Mas, no local não há uma única travagem”, explicou, adiantando que “nem o piso estava molhado, nem havia quaisquer sinais de gelo na via”. Convidado pelo diário online do CBS a fazer uma apreciação ao número e tipo de acidentes ocorridos naquele troço, Camacho referiu que a via em questão não costuma ser muito fustigada com acidentes, mas notou que “quando acontecem são com alguma gravidade”, como o que ontem vitimou mortalmente a jovem Elsa. Mas, sublinhou que, por vezes, a recta que existe no troço em causa, pode ser convidativa a excessos de velocidade.

Alertou para a necessidade de os condutores serem mais prudentes, respeitarem o código da estrada e terem atenção ao consumo de bebidas alcoólicas e à toma de certos medicamentos. O comandante dos BVOH chamou ainda atenção para o facto de por vezes, pessoas com pouca experiência de condução se aventurarem a grandes manobras em circulação.

O ambiente é de consternação
A consternação é visível nos rostos das pessoas que nesta manhã comentavam o sucedido. O facto de se tratar de uma jovem de 15 anos, deixa muitos pais a pensar duas vezes no infortúnio que, a qualquer hora, pode bater à porta de cada um. Também na Escola Secundária, o ambiente é de profundo pesar.

Mário Teixeira do Conselho Executivo da escola lamentou o sucedido, lembrando que ainda tem na memória a expressão de Elsa quando, no dia 14 de Dezembro, iniciou as suas férias escolares. “Funcionário e professores, estamos todos muito sensibilizados”, concluiu.

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