A espécie de intimação antecipada é feita pela Junta de Freguesia de Meruge que, em reacção às declarações proferidas por Fernando Brito, anunciou a sua intenção de apresentar queixa em tribunal contra o advogado oliveirense.
“O abuso foi longe de mais”, considera o executivo de Meruge que, segundo notícia veiculada hoje pelo Jornal de Oliveira, não aceita as acusações de supostas perseguições por parte da Junta de Freguesia contra o sogro de Brito, de proibição da prática desportiva no polidesportivo, nem de que o novo edifício da Liga de Amigos de Meruge foi construído sem os necessários procedimentos legais.
Ao invés disso, o executivo liderado por João Abreu, eleito pelo PCP, frisa que o que se verificava na freguesia por parte da família do advogado era “uma situação de abuso e desrespeito” pela propriedade pertença da freguesia, a que a Junta decidiu pôr fim. É precisamente neste ponto que, a Junta verifica o início de uma “vertigem persecutória” por parte de Fernando Brito e do seu sogro contra os elementos da Junta.
“Sogro e genro optaram pela cruzada das denúncias infundadas sobre a construção do Polidesportivo, da cedência do terreno pela Junta, da origem dos subsídios dados para a construção e mais mil invenções no sentido de porem em causa a idoneidade e credibilidade da Junta e da Associação dos Amigos de Meruge e o bom nome do Presidente da Junta”, adianta o comunicado, esclarecendo que o processo em questão “apoiado financeiramente e fiscalizada pela CCDR Centro, foi legal e transparente e, que não existe o menor indício de irregularidades”.
Considerando estar na presença de “uma falsidade deliberada e de má-fé”, o executivo de João Abreu garante interpor uma queixa em tribunal contra o advogado oliveirense por “calúnia e difamação”.