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Larápios assaltaram Jardim de Infância e papelaria em Oliveira do Hospital

No jardim de Infância do Vale de Ferreiro os assaltantes não encontraram dinheiro e levaram, na última madrugada, guloseimas, bolachas e café. Maiores prejuízos foram registados no interior da papelaria Pérola, de onde foram furtados cerca de 300 Euros em tabaco e à volta de 120 Euros em moedas.

Armários remexidos, caixas e pequenas latas abertas, foi o cenário com que esta manhã, cerca das 07h30, se deparou a auxiliar de ação educativa responsável pela abertura do Jardim de Infância de Vale Ferreiro, em Oliveira do Hospital.

Na mira dos assaltantes que acederam ao interior do edifício, pela porta traseira de uma das salas de aula com mero empurrão, sem necessidade de arrombamento, estaria o dinheiro relativo às mensalidades de componente de apoio à família e natação e que por, esta altura do mês, se encontram a pagamento. A tentativa revelou-se porém gourada já que no interior do Jardim de Infância não havia dinheiro, acabando os assaltantes por furtar apenas guloseimas, bolachas e café, não se apropriando de qualquer outro bem do jardim de infância. Esta não foi a primeira vez que o edifício, propriedade da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital recebeu a visita dos amigos do alheio.

“Desde o último assalto, que todos os dias retirávamos o dinheiro e, ontem, não o levámos”

Na última madrugada, também a papelaria Péroloa, em pleno centro da cidade voltou a ser objeto de assalto, o segundo desde o início deste ano. Com recurso a arrombamento da porta, os assaltantes entraram no espaço e roubaram tabaco num valor estimado em 300 Euros, moedas numa quantia entre os 100 e os 120 Euros, um telemóvel e uma carteira com quantia reduzida de dinheiro.

“Desde o último assalto, que todos os dias retirávamos o dinheiro e, ontem, não o levámos”, lamentava-se há instantes ao correiodabeiraserra.com o proprietário da papelaria, confessando-se cansado por frequentemente a loja ser assaltada. “Isto já é demais”, continuou António Moreira, contando que, esta manhã, quando se dirigia à loja para abrir a porta já tinha a GNR à sua espera para lhe dar conta do sucedido. António Moreira estranha que ninguém da vizinhança tenha dado conta do assalto e, sobretudo, lamenta que os autores do assalto nunca venham a ser identificados pela GNR.

A braços com os prejuízos que o próprio tem que suportar, António Moreira não tem outra alternativa que não a de recorrer a um sistema de alarme e segurança. “Senão nunca mais me livro disto e ando todo o ano a trabalhar para tabaco”, comentou.

Proprietário de uma papelaria localizada em pleno centro da cidade, em zona próxima de alguns bares, António Moreira facilmente associa os assaltos a jovens e menos jovens que, durante o dia, deambulam pela cidade e não têm nenhuma ocupação. “Se dessem que fazer aos beneficiários do Rendimento Social de Inserção, à noite em vez de andarem por aqui, estavam mas era em casa a descansar”, desabafou o lojista, alertando para o facto de existir “muita gente perdida” em Oliveira do Hospital.

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