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“Limpar Portugal em Oliveira do Hospital” resultou na recolha de três toneladas de lixo

No passado dia 30 de abril, mais de uma centena de voluntários esteve envolvida na iniciativa Limpar Portugal em Oliveira do Hospital, que foi responsável pela recolha de três toneladas de lixo no concelho.

Plásticos, vidros, ferro, eletrodomésticos, monos e outro lixo diferenciado foi encontrado pelas várias equipas que estiveram no local e que deram como provado o descuido de muitos oliveirenses que continuam a fazer da natureza um verdadeiro depósito de lixo.

Inserida na ação nacional “Limpar Portugal”, a iniciativa reproduzida à escala concelhia decorreu em parceria com a GNR (SEPNA), Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital, Caule, Ervedus, Associação Duas Antes e as juntas de freguesia de Alvôco de Várzeas, Penalva de Alva, Travanca de Lagos, Ervedal da Beira e Seixo da Beira.

Norteada pelos objectivos da Agenda 21 Local de Oliveira do Hospital, Ano Internacional das Florestas e Ano Europeu do Voluntariado 2011, a iniciativa recolheu boa impressão entre os participantes pelo fato de alertar a “consciencialização coletiva”.

Isto mesmo foi referido pela voluntária Denise Pereira, na ação desenvolvida em Travanca de Lagos, que enquanto artista e vendedora de produtos naturais e biológicos entende que é “é preciso lembrar às pessoas que o lixo não desaparece simplesmente”.

Para além da participação nesta iniciativa, o presidente da Ervedus, António Casca, deixou claro que a associação pretende continuar a promover iniciativas semelhantes e, adiantou que a ERVEDUS está até a preparar uma ação de reflorestação de uma zona na freguesia de Ervedal da Beira.

Para o vice-presidente do grupo Duas Antas de Seixo da Beira, Nuno Abreu, o mais importante não é a recolha de lixo, mas antes a “consciencialização ambiental”. “Se as pessoas conhecessem todo o trabalho que está por trás da limpeza de uma pequena parte desse lixo, pensariam duas vezes antes de o depositar nestes locais”, observou.

Em Nogueira do Cravo, a voluntária Joana Guilherme regozijou-se pela diminuição da quantidade de lixo recolhida, mas ao mesmo tempo disse não compreender os motivos que levam as pessoas a depositar lixo na natureza, em vez de o colocarem no respetivo ecoponto.

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