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Luís Lagos: “Somos a alternativa ao PS em Oliveira do Hospital”

A coligação liderada pelo CDS/PP à Câmara de Oliveira do Hospital assegura que é a alternativa ao PS no concelho. O candidato daquela força política à Assembleia Municipal afirmou hoje, durante a apresentação do extenso manifesto eleitoral, que os centristas vão discutir com os socialistas, no próximo dia 1 de Outubro, a eleição do sexto vereador, dos sete elementos a eleger para o executivo da autarquia.

“Sentimos que estamos a disputar neste momento um lugar de vereador. Sentimos isso. Neste momento estamos a discutir o sexto vereador com o PS”, revelou Luís Lagos, acrescentando que o voto útil, neste momento, é no CDS. “Somos a alternativa ao PS em Oliveira do Hospital, vamos ser capazes de colocar o Nuno Alves como vereador, o que fará toda a diferença para termos um concelho mais capaz. Um executivo governa sempre melhor se tiver uma oposição forte”, sublinhou.

Nuno Alves, por se lado, limitou-se a falar sobre o programa eleitoral que se encontra distribuído por 74 pontos. “É um programa que abrange várias áreas, desde a parte social, às novas tecnologias, passando pelas acessibilidades”, começou por referir o candidato à liderança da autarquia que salientou alguns dos pontos mais importantes, como a criação do projecto Construtor Social. “Será um serviço municipal gratuito, em parceria com as IPSS’s do concelho, de apoio a pessoas idosas ou mais fragilizadas do ponto de vista social, no que respeita aos pequenos problemas das suas habitações”, explicou Nuno Alves, anunciando também a criação de um Provedor Sénior, uma pessoa que estará atenta aos problemas dos mais idosos.

O extenso programa não esquece também a necessidade de atrair empresas para o concelho e aposta na criação de um projecto designado Oliveira Investimento que terá por objectivo a captação e manutenção de investimento, disponibilizando uma equipa especializada para apoiar e orientar os investidores. “Será criada uma nova zona industrial nas imediações da cidade”, sublinhou Nuno Alves, para quem será também prioritária a instalação de uma ETAR na zona industrial que possa servir as empresas existentes e outras que venham a investir naquele espaço. “Vamos instalar também na zona industrial de Oliveira do Hospital uma refinaria que funciona com resíduos das queijarias, através da produção de gás metano, permitindo resolver um problema ambiental e ao mesmo tempo produzir energia mais barata para os nossos empresários. É um tipo de estrutura que já funciona em França”, referiu.

Para ajudar a resolver os problemas de acesso à saúde, a coligação liderada pelo CDS aposta numa parceria com o Hospital da Fundação Aurélio Amaro Diniz (FAAD). “Apoiaremos o desenvolvimento de projectos de inovação em saúde, procurando a criação de um cluster em Oliveira do Hospital. Entendemos que, hoje, a FAAD é uma das instituições que mais oferece centralidade ao nosso concelho e queremos ajudar ao seu desenvolvimento nacional e internacionalização através do turismo de saúde”, sublinhou Nuno Alves que promete também candidatar Oliveira do Hospital a Capital Europeia do Têxtil. “Com esta medida procuramos cimentar uma marca que é do nosso concelho por direito próprio e que pode permitir aos nossos empresários ostentar a mesma nos seus negócios internacionais. É fundamental chamar para cá essa mais-valia”.

O programa aposta também em medidas para o turismo, educação, cultura, redução do IMI para os valores mínimos e devolução do IRA permitida por lei aos municípios, bem como a criação de um museu do queijo, defendendo os centristas a ideia de transformar a cidade na Capital Nacional do Queijo. As dificuldades no trânsito também é um dos problemas que os centristas querem resolver, apostando na criação de uma nova via entre a entrada da escola secundária e a estrada que vai para a Catraia de São Paio, “por forma a desobstruir a cidade de trânsito nas horas de abertura e encerramento do Agrupamento de Escolas da cidade”. “O actual executivo acha que este estado do trânsito é normal. Seria normal em Lisboa. Mas estamos em Oliveira do Hospital e temos os problemas de trânsito de Lisboa”, atirou, referindo ainda que pretendem apostar nos carros não poluentes. “Metade dos veículos camarários dentro de quatro anos serão eléctricos, o que importará numa poupança de vários milhares de euros ao município em combustíveis. Falar de veículos eléctricos não é o futuro, é o presente”, rematou Nuno Alves.

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