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MAAVIM anuncia processo crime por difamação contra presidente da CM de Tábua

O Movimento Associativo de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Midões (MAAVIM) anunciou hoje em comunicado que vai colocar um processo crime ao presidente da CM de Tábua, Ricardo Cruz, depois deste ter afirmado que empresas do empresário Fernando Tavares Pereira estariam a facturar mercadoria àquele movimento solidário, quando alegava ser doações. “O Maavim irá instaurar processo contra o Sr. Presidente do Município de Tábua por tais afirmações e declarações”, refere o comunicado.

Considerando as insinuações do Presidente da Câmara de Tábua como graves e que demonstram uma ignorância contabilística do autarca, o Maavim assegura no comunicado que tem as suas contas auditadas e entregues no Ministério Público. “E não suscitaram qualquer dúvida conforme tem sido, por vezes, alimentado por alguns autarcas”, refere, explicando que os donativos em bens, conforme artigo 29°do Civa devem ser alvo de factura que posteriormente estão reflectidos no mesmo valor como donativo.

“Não podemos compactuar com esta campanha de difamação, quando o objectivo principal e prioritário deveria ser o do apoio à população e a todos os lesados”, continua o MAAVIM.

O Movimento sublinha ainda que algumas atitudes que têm surgido procuram minimizar a acção desta associação de apoio à população que, realça a missiva, conseguiu vários benefícios a favor dos lesados. “O facto, entre outros, está nas grandes alterações que foram feitas através da nossa acção, como o aumento dos apoios simplificados da agricultura, que passaram dos 1053 euros elegíveis para cinco mil euros, a aprovação de construção de habitações que estavam chumbadas e a ajuda directa a milhares de famílias. Mas como sempre referimos em primeiro lugar está o apoio a quem tudo perdeu, por falta de apoio das entidades responsáveis no dia, após o dia e ao longo dos anos”, salienta o comunicado.

“Foi sobretudo através da solidariedade e da acção de movimentos civis e voluntários anónimos que a maioria da população afectada foi ajudada. Infelizmente as afirmações falsas e difamatórias do Sr. Presidente do Município de Tábua, afectaram gravemente a integridade moral dos membros, associados, empresas e anónimos que ajudaram este movimento a apoiar as populações. Aliás, a própria obstrução ao Maavim é realçada pelo processo de atribuição de estatuto de utilidade pública que desde 2018 corre na AR, e ao qual o Município nunca respondeu acerca da actividade do Maavim, mesmo após deliberação em Assembleia Municipal de um voto de louvor”, conclui.

 

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