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MAAVIM pede urgência na resolução do problema de habitação das vítimas dos incêndios nesta altura de pandemia

O Movimento Associativo de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Midões (MAAVIM) divulgou ontem um comunicado intitulado “Famílias sem casa, com o COVID-19 no ar” em que pede ao Estado que resolva urgentemente o problema das famílias que ficaram sem a sua habitação em Outubro de 2017. Aquele movimento considera que o assunto assume ainda mais gravidade numa altura de pandemia.

“São mais de 100 famílias em vários concelhos que vivem agora de ajudas alheias, vivem em roulottes, vivem em anexos, sem condições para estarem protegidos do vírus COVID-19”, pode-se ler na missiva, a qual adianta que a “listagem deste fim-de-semana, mostra a incapacidade da CCDR-C para terminar um problema que se arrasta há meses”. “Lembremos que muitos dos contratos para construção das primeiras habitações estavam programados para Dezembro de 2018…. E foram chumbadas mais de 400 habitações pela CCDR-C”, assinala.

A MAAVIM relembra ainda que avisou, no início do mês, para a necessidade das muitas pessoas que chegavam à região, oriundas de zonas e países com vários afectados com o vírus Covid-19, cumprirem uma quarentena de 15 dias em casa. “Para evitarem que a população da nossa região (maioritariamente idosa) não seja afectada por possíveis casos ainda não detectados, nas pessoas vindas de outros locais”, adianta, apelando a toda a população que evite sair e reduza os seus movimentos, dando cumprimento aos avisos endereçados do SNS e da Protecção Civil.

Os responsáveis da MAAVIM questionam ainda o que foi feito dos mais de 700 milhões de euros que vieram da União Europeia para ajudar agricultores e a recuperação da floresta “Não convém ignorar que os agricultores que são o barómetro de um país ficaram nesta região sem nada e a maioria das ajudas prometidas nunca chegaram. A Floresta foi abandonada após Outubro de 2017 e nunca mais recuperou. Não houve apoios e agora nem das limpezas ninguém fala. Estamos a três meses da época de Incêndios e tudo está por fazer”, pode-se ler na missiva assinada pelo porta-voz da MAAVIM, Nuno Tavares Pereira.

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