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Mário Alves desvaloriza polémica com EB 1 de Galizes e critica “intromissão” dos órgãos de comunicação social

Garantindo que foram tomadas todas as medidas para resolver os problemas decorrentes do desabamento do tecto de uma das salas da escola, ocorrido na noite de 16 de Abril,  Mário Alves falava, no decorrer da reunião pública do executivo, depois de questionado pelo vereador socialista José Francisco Rolo sobre quais as causas que terão estado na origem do episódio ocorrido naquela escola, e se a autarquia tem intenção de ali realizar uma intervenção de fundo.

“É verdade que estas coisas acontecem e não é só aqui”, referiu o vereador socialista, considerando também verdade que o sucedido foi gerador de “perda de confiança” em relação ao espaço e aos responsáveis pela sua manutenção.

Rolo sublinhou ainda que “o acidente poderia causar danos irreparáveis naquelas crianças” e lembrou a Mário Alves a necessidade de “restaurar a confiança dos pais e das crianças no uso daquele espaço”.

Na opinião do vereador da oposição, “existe um clima de tensão muito grande que a Câmara Municipal não soube acautelar devidamente porque o processo foi muito mal conduzido” pela autarquia.

Mário Alves solidariza-se com vereadora da Educação e critica “intromissão” do Correio da Beira Serra

“À Câmara Municipal compete realizar reuniões com os responsáveis educativos e não com os pais”.

 Manifestamente insatisfeito com a apreciação feita pelo socialista, Mário Alves logo se insurgiu contra o que chamou de “intromissão política” e “intromissão de órgãos de comunicação social em reuniões privadas”.

Aproveitou também para esclarecer que “à Câmara Municipal compete realizar reuniões com os responsáveis educativos e não com os pais, mas sim com representantes dos pais”.

Verificando que a vereadora da Educação não se tem escusado em participar em reuniões de pais, Mário Alves louvou a atitude que Fátima Antunes assumiu na reunião de 5 de Maio, optando por se ausentar, dada a presença dos jornalistas do Correio da Beira Serra.

“Ela achou, e bem, que não estavam criadas as condições para que a reunião se realizasse e entendeu ela, e bem, ausentar-se daquela reunião”, sustentou Mário Alves, garantindo que “na sequência da queda do tecto, a Câmara fez aquilo que lhe competia fazer: mandar os técnicos examinar o problema, resolvê-lo e pôr as salas em condições de segurança”.

De acordo com o que foi adiantado pelo chefe do executivo, a última intervenção no espaço danificado já data desde há mais de 15 anos e no local não havia qualquer fissura.

Uma vez assegurada a resolução do problema com recurso à colocação de tectos falsos em ambas as salas, o presidente da autarquia – como disse – deu indicações para que fossem realizadas vistorias em todas as escolas intervencionadas à mesma data para aferir da existência de fissuras.

Esta é uma polémica que terá novos desenvolvimentos na edição impressa do Correio da Beira Serra de amanhã, quarta-feira, e neste diário digital. 

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