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Motorista de Eduardo Cabrita acusado de homicídio por negligência

O motorista que conduzia o carro onde seguia o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e que atropelou mortalmente um trabalhador na A6, foi acusado de homicídio por negligência e de duas contra-ordenações. A notícia é avançada pelo jornal Observador, segundo o despacho de acusação a que o Observador teve acesso, o condutor seguia na via da esquerda a uma velocidade de 166 quilómetros / hora.
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“De acordo com a acusação, o arguido conduzia, naquela ocasião e lugar, veículo automóvel em violação das regras de velocidade e circulação previstas no Código da Estrada”, pode ler-se no comunicado do DIAP de Évora.
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Recorde-se que o acidente em questão aconteceu ao quilómetro 77 da A6, que liga Marateca à fronteira do Caia, em Elvas (distrito de Portalegre), e um trabalhador da via morreu atropelado.

O Ministério Público deduziu, assim, acusação contra o “condutor do veículo automóvel interveniente num acidente de viação ocorrido na A6, no dia 18 de Junho de 2021, imputando-lhe a prática, em concurso, de um crime de homicídio por negligência e de duas contra-ordenações”.

Segundo se pode ler no comunicado, “o arguido conduzia, naquela ocasião e lugar, veículo automóvel em violação das regras de velocidade e circulação previstas no Código da Estrada e com inobservância das precauções exigidas pela prudência e cuidados impostos por aquelas regras de condução”.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, comentou hoje a acusação do seu motorista, por homicídio por negligência e duas contra-ordenações, no caso do trabalhador atropelado mortalmente na A6, defendendo que era “apenas um passageiro”.

“Eu sou passageiro. [A investigação] é o Estado de Directo a funcionar”, afirmou em resposta aos jornalistas no final da cerimónia de inauguração do Posto Territorial de Lagos, da Guarda Nacional Republicana. “É essa a confiança que sempre tenho nas instituições”, acrescentou.

Eduardo Cabrita disse ainda que “estamos a falar do atravessamento de uma vida não sinalizado” e afirma que “é neste quadro que todo o esclarecimento de factos deve ser apurado”.

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