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A reunião que o Núcleo de Desenvolvimento Empresarial do Interior e Beiras (NDEIB) promoveu esta sexta-feira, dia 23,...

NDEIB reuniu com empresários e vai apresentar caderno reivindicativo ao Governo

… com vários empresários ligados ao sector da indústria de confecções, foi considerada “produtiva” tanto pelo próprio NDEIB como por alguns industriais que, no final do encontro, revelaram ao correiodabeiraserra.com que existe alguma expectativa quanto à possibilidade de a reunião poder vir a dar os “seus frutos” em matéria de apoios que vão passar a ser reivindicados junto do poder central.

Participada por alguns dos principais empresários do sector, esta reunião serviu de base à preparação de um documento que deverá chegar às mãos do Governo ainda durante este mês, e que elenca as principais preocupações com vive actualmente este tipo de indústria.

No final do encontro, Fernando Tavares Pereira, afirmou aos jornalistas que “tem havido diálogo com o poder central”, mas defendeu que agora é chegada a hora de “sermos mais agressivos”. “Temos que apresentar projectos”, salientou o presidente do NDEIB, sublinhando que aquele núcleo empresarial “cada vez mais se afirma e tem mais força”.

Tavares Pereira, referiu entretanto que existem preocupações noutros sectores de actividade e explicou que o NDEIB vai promover reuniões deste género na área da construção civil, metalomecânica e, inclusivamente, ao nível do próprio comércio local.

Para Mário Vicente, director do NDEIB, esta reunião teve o condão de servir para auscultar “os principais problemas que afligem os empresários”.

Constatando que “muitos dos problemas inventariados são comuns a outros sectores de actividade”, Mário Vicente sublinhou no entanto o facto de estar em causa uma indústria de “mão-de-obra intensiva”, e defendeu a necessidade de algumas reivindicações, como, por exemplo, “a reestruturação financeira dos créditos junto da banca, a redução da Taxa Social Única” e situações relacionadas com o pagamento do IVA, já que – conforme referiu – “os empresários queixam-se de estar a “ financiar o Estado”.

Aquele dirigente do NDEIB deu ainda conta da existência de várias empresas com “dificuldades na sua carteira de encomendas” e que – de acordo com o que também sublinhou – “sentem que não podem aguentar muito mais tempo esta situação”.

Por isso, Mário Vicente defendeu a necessidade do aparecimento de “acções colectivas” num sector que, na região, é responsável pela manutenção de vários milhares de postos de trabalho.

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