O Concelho de Oliveira do Hospital conta com 13 casos confirmados de COVD-19 e 48 casos em vigilância activa, bem como duas cadeias de transmissão que estão a preocupar os responsáveis locais. Estas noticias foram divulgadas pelo presidente da autarquia, a um conjunto de órgãos de comunicação locais seleccionados, onde lamentou o facto do número de casos concelhios não baterem certo com os dados da DGS. José Carlos Alexandrino voltou ainda a criticar as concentrações nas grandes superfícies e as filas para registarem jogos da Santa Casa.
“Não tenho vindo falar porque não se tem justificado, só na sexta-feira é que tivemos um aumento ligeiro”, frisou o autarca, sublinhando que a sua equipa está seguir os pacientes. “Estão a ser acompanhados pela nossa equipa da COVID-19. Ontem tínhamos onze casos, mas entraram mais dois. Todos os dias falamos com eles”, reconheceu, sem esconder que existem aspectos que o deixam apreensivos, apesar de o período da Páscoa ter corrido bem com os visitantes “a cumprir a quarentena”.
“Ainda não tivemos o pico e estamos precupados com a cadeia de transmissão das pessoas que vieram de Mangualde e estamos também a tentar perceber a cadeia de transmissão de este último caso que ainda não foi identificada. Não sabemos de onde surgiu este último caso”, disse, adiantando também que existem aspectos positivos e algumas pessoas já vão realizar casos para verificar se estão curados.
O autarca recusou-se a dizer as freguesias dos infectados, limitando-se a adiantar que sete são da cidade de Oliveira do Hospital , dois casos numa outra freguesia e um outro numa terceira. Os restantes encontram-se hospitalizados. “Não vou dizer, porque depois cria-se especulação”, disse, voltando a criticar os ajuntamentos nas grandes superfícies que obrigam a apelar à GNR, mostrando-se ainda contra as casas de jogos que criam filas enormes para jogarem. “Muitas vezes pessoas em idades de risco”, concluiu.