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Oliveira do Hospital fecha agosto com 1051 desempregados

 

Oliveira do Hospital assistiu nos últimos dois meses à subida dos números do desemprego. Depois de encerrar o primeiro semestre de 2012 com 991 desempregados, o concelho registou logo no mês seguinte um acréscimo de sete por cento, correspondente a um valor total de 1064 desempregados, com a particularidade de, daquele conjunto, 750 desempregados se encontrarem inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional há menos de um ano.

Um cenário que se manteve no mês seguinte, com os números do desemprego a darem conta de um total de 1051 oliveirenses em busca de oportunidade de trabalho, dos quais 722 se encontravam inscritos há menos de um ano no centro de emprego.

De julho para a agosto há a registar uma descida de cerca de 1,5 por cento, correspondente à redução de 13 desempregados.

Os números tendem a ser ainda mais dramáticos se se levar em linha de conta o período homólogo de 2011. Em causa está uma subida de 22 por cento, assente no facto de em agosto de 2011 o concelho registar um número total de 825 oliveirenses em situação de desemprego.

Conforme as estatísticas disponibilizadas no site do IEFP, os números do desemprego assumiram uma maior tendência de agravamento a partir de 2009, atingindo no mês de agosto daquele ano 831 oliveirenses.

Entre 2004 e 2008, o desemprego oscilou, no mesmo mês, entre o mínimo de 605 desempregados (em 2007) e o máximo 666 (em 2006). Em agosto de 2010, o IEFP registava 885 oliveirenses inscritos.

Feitas as contas, nos últimos oito anos, o concelho assistiu ao aumento dos números do desemprego na ordem dos 41 por cento.

Entre os concelhos vizinhos, Oliveira do Hospital só é ultrapassado nos números de desemprego pelo concelho Seia, que fechou o passado mês de agosto com 1607 desempregados. Gouveia somava na mesma data 828 desempregados e o concelho Nelas registava 821 pessoas à procura de trabalho. Em Tábua os números dão conta de 713 desempregados e em Arganil de 627.

Em causa estão números preocupantes tendo em conta o cenário de crise que afeta o país, tendo até já sido anunciada a previsão de agravamento da taxa de desemprego nacional que, no final de agosto, se situava nos 15,9 por cento.

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