Correio da Beira Serra Jornal de Referência de Oliveira do Hospital e da região. Correio da Beira Serra – notícias da Região Centro – Oliveira do Hospital, Arganil, Tábua, Seia, etc
Relacionados
… por ocasião do 10º aniversário da sua morte.
A figura de Tarquínio Hall vai ser evocada na próximo dia 30 de junho, pelas 15h30, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital. A iniciativa que surje em jeito de homenagem à personalidade oliveirense multifacetada, é organizada pela Biblioteca Municipal, Rotary Club de Oliveira do Hospital e Universidade Sénior e vai contar com participação de amigos que com ele conviveram e que, com o seu testemunho, permitirão um melhor conhecimento de Tarquínio Hall, enquanto pessoa e escritor.
Figura emblemática do concelho oliveirense – nasceu em Lagos da Beira em 9 de novembro de 1915 e viria a falecer na mesma localidade a 1 de julho de 2002 – Tarquínio Hall é recordado como cidadão empenhado que abraçou a escrita nas suas múltiplas dimensões – foi poeta e prosador, jornalista e historiador, cronista e político – tendo colaborado com diversos órgãos de comunicação social.
Com alguns livros de poesia editados, neles impera o respeito pela condição humana, o amor pátrio e uma grande nostalgia pela imensidade africana, onde labutou durante mais de 30 anos, sempre ligado a importantes cargos da administração pública em Moçambique e em Angola.
Para além da apetência para o mundo da escrita e da pesquisa Tarquínio Hall deu importante contributo enquanto deputado municipal de Oliveira do Hospital, lugar que ocupou durante mais de uma década. Em 1994, a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital atribui-lhe a Medalha de Mérito Municipal, como reconhecimento desenvolvido em prol do concelho.
Na homenagem que Oliveira do Hospital se prepara para fazer ao autor, vai estar em destaque a sua obra poética – “Poemas”, “Ternura”, “Liberdade e Fraternidade”, “Poemas Africanos”, “Infante Dom Henrique” e “Mar Além” – com declamação de poemas selecionados pelo seu amigo José Manuel Vieira.
A presença durante mais de 30 anos, em terras africanas também vai ser recordada com um apontamento de danças típicas daquele continente, asseguradas pela comunidade de alunos africanos que frequentam a escola profissional EPTOLIVA.
