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Pandemia forçou encerramento e despedimento colectivo no Villa Pampilhosa Hotel

A falta de procura e incerteza perante o futuro leva o Villa Pampilhosa Hotel, único hotel da zona da Pampilhosa da Serra, a encerrar. A reabertura num futuro distante será avaliada. Em comunicado, a administração da única unidade hoteleira daquela zona do centro de Portugal diz que “devido a todos os constrangimentos decorrentes da pandemia Covid-19, a sua actividade permanecera suspensa por tempo indeterminado”, refere o site Boa Cama, Boa Mesa, do Expresso.

“A oferta de serviços está assim indisponível e não é possível efectuar reservas”, continua. Aos 20 trabalhadores já foi comunicado um processo de despedimento colectivo, mas, Alexandra Olivença, a directora do hotel, diz que “este encerramento não é definitivo”. Durante os próximos “meses ou o tempo que for preciso, vamos avaliar a situação e, assim que estiverem reunidas as condições de normalidade, ponderamos a reabertura”.

Alexandra Olivença assume a pouca procura de hóspedes pelo destino como uma das razões do encerramento, e que a “pandemia de covid-19 foi apenas uma das causas, uma vez que a região da Pampilhosa da Serra já tinha sido martirizada pelos incêndios de 2017”. Ao todo, entre os serviços do hotel e do restaurante O Buke, o Villa Pampilhosa Hotel contava com 20 trabalhadores. A directora diz que “foi muita pancada ao mesmo tempo” e que “não foi de ânimo leve que a administração decidiu encerrar o hotel”. Para continuar de portas abertas, confessa Alexandra Olivença, “tem de haver procura e ocupação, e isso não estava a acontecer”.

O Villa Pampilhosa Hotel tem 52 quartos, oferece uma piscina interior dinâmica com equipamentos de hidroterapia, jacuzzi, cascata calmante, jactos de água e espreguiçadeiras de massagem. Esta unidade foi inaugurada dia 9 de Novembro de 2012 com a presença de com a presença do Secretário de Estado Administração Local e Reforma Administrativa, Paulo Simões Júlio e a Secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles.

Era um hotel de 4 estrelas e apoiado pelo Município da Pampilhosa da Serra, estava sinalizado como “projeto âncora” do programa PROVERE – Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos, “valorado por variadíssimas entidades que perceberam a importância deste equipamento”, como se podia ler aquando da inauguração, na imprensa local. Esta éuma das vítimas da COVID-19, mas segundo o inquérito mensal da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), quase 40 por cento das empresas de restauração e bebidas e 18 por cento do alojamento turístico tencionam avançar para insolvência.

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