Apelo à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital e ao Governo :
– Passem das palavras aos actos de gestão que nos ajudem nesta fase !
Confinaram-nos a “estados de emergência” com obrigações até exageradas em várias circunstâncias. Dizem que nos aplicam tais “doses”…por estarem muito preocupados connosco. E assim nos vão “tratando da saúde”…
Se a crise é dura, de facto, também o é para os Municípios. Mas aquilo que mais deve contar são as Pessoas, não é verdade ?
Palavras de conforto ajudam um pouquito a quem está com maiores dificuldades. Mas é preciso mais que palavras “generosas”. Nestas alturas, é necessário “abrir os cordões à bolsa” – Câmara e Governo – que até nos diziam que iam bem, essas “bolsas”…
Falando para o Governo – que gere o Orçamento do Estado – é necessário atribuir um apoio financeiro de facto excepcional e mediante os rendimentos de cada agregado familiar necessitado. Em Espanha (fica aqui ao lado…) o governo de lá instituiu um “subsídio” do estilo com cerca de 600 euros por mês. Ah! E até o Donaldo Trump fala em pagar um subsídio às famílias até 2000 dólares / mês… (e vai meter o nome dele nos cheques com os pagamentos para ganhar as próximas eleições…).
Por cá, os comentadores “encartados” – que “infectam” a grande comunicação social – já estão a “chiar” dizendo que Portugal não pode aguentar com tais subsídios…que não pode haver aumentos das pensões e dos salários mais baixos… Quer dizer, como esses “rapazões” estão com bons rendimentos e de papo cheio, para os outros que venham ainda mais sacrifícios…
Mas a verdade é que é indispensável progredir com os rendimentos das Famílias para estas poderem “gastar” dinheiro e dinamizarem o mercado interno. De outra forma, não se vai lá…mas vem a tal “austeridade”, tão injusta !
No contexto, que a Galp, os Bancos, a EDP, etc, que recuem nos seus lucros, isso sim. Que baixem no valor das “facturas” que nos aplicam…. E que outras grandes empresas não “especulem” com a situação e mantenham os postos de trabalho que tinham antes dos “lay-off” com que foram “mamar” no Orçamento do Estado e no Orçamento da Segurança Social…
Câmara Municipal que ponha os olhos noutras Câmaras…
Não, não se trata de “ir atrás” de modas. Trata-se de apoiar, com dinheiro, as Famílias. Por exemplo, porque é que em vez de andar a investir dinheiro em “coisas” ainda que necessárias mas que são da responsabilidade directa do Ministério da Saúde e do Governo, porque é que a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital não isenta – durante uns mesitos – o pagamento, na factura mensal, pelo menos dos custos do Saneamento e dos Resíduos Urbanos (lixo) como está a fazer a Câmara Municipal de Seia (fica aqui ao lado…) ? Esta isenção, em média, representa uma redução para metade dos custos mensais com a factura da água, do saneamento e do lixo ! E porque não a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital ir até mais longe que a de Seia e isentar-nos o pagamento de toda a factura mensal ? Enfim, adiar o pagamento da factura, alivia mas está longe de satisfazer…
E porque não faz esta Câmara como está a fazer a Câmara Municipal de Porto que reduziu o IMI e o custo das licenças de construção ? E que outros exemplos mais não haverá por esse País fora ?
Esta Câmara Municipal participou na “invenção” da tal “Feira do Queijo DOP” – “on-line” – mas, tal como foi engendrada, esta Feira dá é muito interesse para os CTT que “papam” quase 25 % do valor do “negócio” com o queijo que seja vendido “on-line”…
Porque não reabre a Câmara Municipal as feiras mensais – aos bens agro-alimentares pelo menos – incluindo a feira dos produtos “Da nossa Terra” ?
Pois que a Câmara se concentre mais nisso e menos no encerramento dos cafés… E isente-nos do pagamento da factura da água, do saneamento e do lixo, Ok ?…
Autor: João Dinis, Jano