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Passem das palavras aos actos de gestão que nos ajudem nesta fase! Autor: João Dinis

Apelo à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital e ao Governo :

– Passem das palavras aos actos de gestão que nos ajudem nesta fase !

Confinaram-nos a “estados de emergência” com obrigações até exageradas em várias circunstâncias. Dizem que nos aplicam tais “doses”…por estarem muito preocupados connosco. E assim nos vão “tratando da saúde”…

Se a crise é dura, de facto, também o é para os Municípios.  Mas aquilo que mais deve contar são as Pessoas, não é verdade ?  

Palavras de conforto ajudam um pouquito a quem está com maiores dificuldades.  Mas é preciso mais que palavras “generosas”. Nestas alturas, é necessário “abrir os cordões à bolsa” – Câmara e Governo – que até nos diziam que iam bem, essas “bolsas”…

Falando para o Governo – que gere o Orçamento do Estado – é necessário atribuir um apoio financeiro de facto excepcional e mediante os rendimentos de cada agregado familiar necessitado.  Em Espanha (fica aqui ao lado…) o governo de lá instituiu um “subsídio” do estilo com cerca de 600 euros por mês. Ah! E até o Donaldo Trump fala em pagar um subsídio às famílias até 2000 dólares / mês… (e vai meter o nome dele nos cheques com os pagamentos para ganhar as próximas eleições…).

Por cá, os comentadores “encartados” – que “infectam” a grande comunicação social –  já estão a “chiar” dizendo que Portugal não pode aguentar com tais subsídios…que não pode haver aumentos das pensões e dos salários mais baixos…  Quer dizer, como esses “rapazões” estão com bons rendimentos e de papo cheio, para os outros que venham ainda mais sacrifícios… 

Mas a verdade é que é indispensável progredir com os rendimentos das Famílias para estas poderem “gastar” dinheiro e dinamizarem o mercado interno. De outra forma, não se vai lá…mas vem a tal “austeridade”, tão injusta !  

No contexto, que a  Galp, os Bancos, a EDP, etc, que recuem nos seus lucros, isso sim.  Que baixem no valor das “facturas” que nos aplicam…. E que outras grandes empresas não “especulem” com a situação e mantenham os postos de trabalho que tinham antes dos “lay-off” com que foram “mamar” no Orçamento do Estado e no Orçamento da Segurança Social…

Câmara Municipal que ponha os olhos noutras Câmaras…

Não, não se trata de “ir atrás” de modas. Trata-se de apoiar, com dinheiro, as Famílias.  Por exemplo, porque é que em vez de andar a investir dinheiro em “coisas” ainda que necessárias mas que são da responsabilidade directa do Ministério da Saúde e do Governo, porque é que a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital não isenta – durante uns mesitos –  o pagamento, na factura mensal, pelo menos dos custos do Saneamento e dos Resíduos Urbanos (lixo) como está a fazer a Câmara Municipal de Seia (fica aqui ao lado…) ? Esta isenção, em média, representa uma redução para metade dos custos mensais com a factura da água, do saneamento e do lixo !  E porque não a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital ir até mais longe que a de Seia e isentar-nos o pagamento de toda a factura mensal ? Enfim, adiar o pagamento da factura, alivia mas está longe de satisfazer…

E porque não faz esta Câmara como está a fazer a Câmara Municipal de Porto que reduziu o IMI e o custo das licenças de construção ?  E que outros exemplos mais não haverá por esse País fora ?

Esta Câmara Municipal participou na “invenção” da tal “Feira do Queijo DOP” – “on-line” – mas, tal como foi engendrada, esta Feira dá é muito interesse para os CTT que “papam” quase 25 % do valor do “negócio” com o queijo que seja vendido “on-line”…

Porque não reabre a Câmara Municipal as feiras mensais – aos bens agro-alimentares pelo menos – incluindo a feira dos produtos “Da nossa Terra” ?

Pois que a Câmara se concentre mais nisso e menos no encerramento dos cafés… E isente-nos do pagamento da factura da água, do saneamento e do lixo, Ok ?… 

Autor: João Dinis, Jano

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