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Passos Coelho lembra desemprego e é mais cauteloso que Alexandrino quanto a receber refugiados em Portugal

O Primeiro-ministro Passos Coelho explicou hoje que terá de se levar em linha de conta o ciclo económico e o nível da economia para para quantificar os refugiados que Portugal poderá vir a receber nos dois próximos anos. Segundo uma medida de Bruxelas, que implicará a recepção por parte da União Europeia de refugiados dos mais diversos países, a fatia que caberia a Portugal seria de  2.400 imigrantes. O líder do Governo referiu ainda que a matéria será discutida no Conselho Europeu, uma posição mais cautelosa que a demonstrada pelo presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, que enviou uma carta ao Governo a disponibilizar o seu município para receber dez famílias de refugiados.

“Estamos sintonizados quanto à necessidade de ver a União Europeia acolher mais imigrantes”, disse Passos Coelho, alertando para a necessidade de ver os níveis actuais de desemprego. “Temos tido dificuldade em oferecer as melhores condições aos que são de cá, portanto temos de ter aqui algum equilíbrio para poder acolher outras pessoas”, afirmou.

“Devemos ter um regime que seja mais equitativo, no sentido em que todos façam um esforço mais equilibrado. Por outro lado, não podemos exigir àqueles que têm nível de desemprego mais elevado um esforço maior de acolhimento”, lembrou Passos Coelho, a propósito da situação portuguesa. “Essa é a afinação que falta fazer à proposta” de Bruxelas, rematou o primeiro-ministro que falava à margem de uma visita à Expo de Trás-os-Montes, em Bragança.

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