Numa nota de imprensa enviada ao correiodabeiraserra.com pela DORC do PCP, os comunistas alegam que “perante uma situação que pode afectar a produção de pinheiro bravo em Portugal”, o ministro “ignorou as implicações que o alarmismo pode trazer para a produção, comércio de madeira de pinheiro e consequentemente para uma região deprimida como é a região do Pinhal, e muito particularmente para os concelhos de Arganil e Lousã”.
Criticando o facto de a doença do Nemátodo ter saltado do sul do país – mais concretamente da península de Setúbal – para Arganil, o PCP, que recentemente enviou uma delegação a Arganil para reunir com a associação de produtores florestais local, pergunta “como é que apesar do alarmismo inicial, só passadas três semanas após a detecção da doença o ministro venha à região”.
Na mesma nota de imprensa, o PCP adverte ainda que o Ministério da Agricultura (MA) “não pode afastar as suas responsabilidades, numa zona pobre, com produtores florestais envelhecidos e não pode despejar para os produtores todas as responsabilidades no abate e tratamento dos pinheiros afectados”.
Os comunistas defendem também que, perante este problema, o MA tem que dar garantias de apoio aos produtores afectados, nomeadamente compensando-os, de forma justa, pelos pinheiros que eventualmente sejam abatidos, combatendo a especulação oportunista dos preços das madeiras”