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Pedro Coimbra desafia Paulo Campos e António Campos e acusa-os de falta de coragem

O líder da Federação do PS de Coimbra e recandidato a novo mandato disse hoje que solicitou a reabertura do processo eleitoral, que se encontra suspenso pela direcção nacional do partido e desafiou o ex-secretário de Estado Paulo Campos ou o pai deste, António Campos, um dos fundadores do PS, ambos com ligações a Oliveira do Hospital concorrerem contra si. Pedro Coimbra acusa mesmo os dois oliveirenses de falta de coragem e de criarem “ruído de fundo à volta das eleições” devido “à vontade dos dois controlarem a Federação de Coimbra”.

“Empurrar outro qualquer, como têm feito em eleições anteriores, demonstra falta de coragem, optando por se esconderem atrás de um qualquer biombo que, com todo o respeito por todos, não passará de uma escolha frágil de terceira ou quarta linha. Em democracia, os projectos políticos devem ser assumidos como alternativos, cabendo aos eleitores decidir”, atacou em comunicado o ainda líder da Federação do PS Coimbra.

O dirigente explica que “estão reunidas as condições exigidas por António Campos [natural e residente em Oliveira do Hospital] e Paulo Campos para que não haja qualquer dúvida quanto aos resultados eleitorais das eleições que se vão realizar depois da Comissão Nacional de Abril”. Para Pedro Coimbra pai e filho têm “receio de contar votos, o que tem conduzido a que estes tendam sucessivamente a ’empurrar’ outros que apoiam para manipular, chegando inclusivamente a sugerir listas consensuais encabeçadas por alguém indicado por si para que, sem adversários, possam eleger o seu candidato e, por interposta pessoa, liderarem “.

“Assumam-se em definitivo como candidatos. Em democracia é assim que se faz! Que tirem da sombra as suas reais intenções e mostrem-nas aos militantes”, lançou, mostrando-se “absoluta confiança na direcção nacional do partido para a gestão do processo eleitoral que decorrerá em breve”. Pedro Coimbra deixa ainda claro que vai reafirmar a sua vontade “de viva voz” na próxima Comissão Nacional do partido, a realizar no início de Abril, quando deverá será marcada nova data para as eleições naquela estrutura.

O Secretariado Nacional do PS, recorde-se, determinou, no dia 26 de Fevereiro, a suspensão da data das eleições na Federação de Coimbra, na sequência do processo de fichas falsas da distrital, e defendeu que os militantes envolvidos sejam suspensos preventivamente. O Ministério Público (MP) também determinou a suspensão provisória do processo de fichas falsas de militantes do PS do distrito de Coimbra, mas o caso que não avançou para julgamento, apesar do despacho do MP indicar que o ex-deputado Rui Duarte, assim como 17 outros militantes, terão cometido um crime de falsificação.

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