Todos sabemos que se tratam de obras que não caem aqui de pára-quedas, e o objectivo é que sejam construídas durante este mandato.
Contudo, se quiser, o novo executivo camarário poderá dar um ar da sua graça, já que, neste momento, tem alguns abcessos perfeitamente identificados e a exigir intervenções rápidas.
Desde logo, o problema do estacionamento que, diariamente, consome a paciência dos oliveirenses. Às vezes, há situações que se resolvem com a colocação de meros sinais de trânsito. Não é, por exemplo, plausível que numa rua onde mal se cruzam dois automóveis se consinta o trânsito em dois sentidos e o estacionamento em ambos os lados, como acontece por exemplo com a rua entre o parque de estacionamento junto ao edifício da Câmara e a praceta Manuel Cid Teles.
Nesta área, o executivo de José Carlos Alexandrino tem, aliás, que dar provas rapidamente. A opinião pública precisa de saber, por exemplo, o que é que vai acontecer com o silo-automóvel do largo Ribeiro do Amaral, onde apesar do estacionamento ser gratuito, está com taxas de ocupação muito baixas.
A cidade, que está um verdadeiro caos com automóveis amontoados por tudo quanto é sítio, precisa urgentemente de parquímetros nos locais mais críticos. Há dias fui à Lousã e, por uma hora de estacionamento, o preço era 30 cêntimos. Situação idêntica acontece nos municípios de Arganil e Seia, porque quem quer levar o carro para “dentro” do estabelecimento ou da repartição, tem forçosamente que pagar. É esse o modelo que as cidades modernas vêm adoptando.
Uma palavra também sobre a “estação de camionagem” que a anterior Câmara Municipal – junto ao mercado municipal – engendrou como provisória, mas que está a ficar definitiva. Não é concebível que as pessoas estejam ali ao frio e à chuva à espera de um transporte público. Se calhar, não ficava mal colocar dois ou três abrigos de passageiros no local. É uma sugestão…
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