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Poderes (mal) ocultos apertam cerco a Alexandrino… Autor: João Dinis

Não, não vamos falar em aspectos públicos da acção política do actual Presidente da Câmara.

Vamos falar um pouco sobre aspectos da pressão partidária – pública – que o PS está a fazer, sem grandes escrúpulos, para “obrigar” o Prof. José Carlos Alexandrino Mendes a recandidatar-se à presidência da Câmara Municipal.

Tem, o PS, direito a “convidar” Alexandrino Mendes para o que entender. Até poderia tê-lo convidado a ser ministro ou secretário de estado do actual governo PS. E, por sua vez, Alexandrino tem o direito de aceitar ou não e conforme ele próprio entender. Até aqui tudo bem.

Entretanto, é sabido, Alexandrino tem ponderado. Como em tudo na vida, há prós e há contras. Às vezes mais prós, outras vezes mais contras. Depende. Mas esse também não é o nosso problema.

Vamos a uma situação pública…

O Clube de Rotários de Oliveira do Hospital resolveu promover uma iniciativa de homenagem no âmbito do habitual “Profissional do Ano”. E propôs a Alexandrino ser ele o homenageado nesse âmbito, repete-se, do “Profissional do Ano”.  Tal como ele próprio depois disse, hesitou muito porque entendia não se justificar essa homenagem. Mas acabou por aceitar, disse também, para alargar essa homenagem às equipas de profissionais – a outros professores – que mais estreitamente com ele têm colaborado ao longo de anos como profissionais do ensino. Tudo bem.

A homenagem teve, então, como ponto alto um jantar organizado ( a 23 de Janeiro) pelo Clube de Rotários de Oliveira do Hospital, e que foi aberto a quem nele se inscreveu. Como colega(s) e amigo(s) de Alexandrino – designadamente como reconhecedor(es) do seu trabalho como professor e responsável directivo, durante anos, pela Escola Básica Integrada da Cordinha – nós próprios também participámos nesse jantar de homenagem. Com gosto, tranquilamente. Aliás, somos daqueles que, há muitos anos já, tratamos afectuosamente Alexandrino por “Teatcher”.

E o jantar estava a decorrer em ambiente de reconhecimento geral e participado.

Porém, algumas das intervenções proferidas na ocasião trouxeram para aquela homenagem ao professor, de profissão, a tónica, tão oportunista quanto abusiva, da pressão pública, partidária – do PS ou de alguém por este – a fazer o cerco a Alexandrino e à sua Família com o objectivo – também oportunista e abusivo – de lhes reduzir, publicamente, a margem para virem a dizer “não” a nova candidatura, à Câmara, por este partido.

Pela relevância que de facto tem, ou teve, é de assinalar a intervenção feita, a nosso ver sem qualquer pudor, sem sentido de ética pessoal e política, pelo Presidente – imposto pelo PS – da Assembleia Municipal que, no jantar, também foi apresentado nessa qualidade. Na verdade, o senhor em causa, sabendo exactamente o que estava a fazer, enveredou, sem hesitar, pela pressão PARTIDÁRIA sobre Alexandrino (e Família) atrás do objectivo espúrio, sobretudo dadas as circunstâncias, de “obrigar” Alexandrino a voltar a ser candidato pelo PS. Um lamentável abuso e por todas as razões!

Um abuso sobre Alexandrino e sua Família! Um abuso político e institucional pois também se serviu do seu cargo público – Presidente da Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital – para prosseguir objectivos enviesados e sectariamente partidários! Eis pois uma concepção e uma prática antidemocrática…

Sim, aconteceu um abuso também sobre nós próprios que não aceitamos ser figurantes nesta encenação do PS – conseguida através da manipulação PARTIDÁRIA do jantar de homenagem ao profissional do ensino, o Prof. José Carlos Alexandrino Mendes. E, a dada altura, até ficámos inibidos em também intervir durante o jantar como poderíamos ter feito.

Aliás, agora, cabe aos Membros do Clube de Rotários de Oliveira do Hospital avaliarem se houve ou não manipulação PARTIDÁRIA (pelo PS) do “seu” Clube de Rotários na escolha do homenageado e do tipo de homenagem tendo em conta a data e as circunstâncias em que aconteceram os factos. Isto, naturalmente, sem pôr em causa o merecimento intrínseco de Alexandrino.

Pois, da nossa parte, nós já cá andamos há muitos anos para pretendermos ser “ingénuos”…

Aliás, analisando os acontecimentos para além do que possam ver os “simples” olhos, podemos antever que certos “poderes (mal) ocultos” trabalharam para conduzir – para subverter – aquela homenagem e para “entalarem” Alexandrino e sua Família… Assim, parecendo respeitar muito Alexandrino e sua Família, o PS ou alguns elementos proeminentes do PS mostraram que aquilo que mais querem é continuar – sim, continuar – a servir-se dele, de Alexandrino, pelo menos (sim, sim, pelo menos…) de forma político-partidária. Lamentável!

janoentrev1Autor: João Dinis

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