concentrando num só local toda uma panóplia de serviços a funcionarem em horário alargado.
A questão foi levantada pelo deputado municipal do PS, Carlos Inácio, que interpelou o autarca do PSD no sentido de averiguar se a CMOH já teria efectuado algumas “démarches” com vista à instalação de uma loja do cidadão de segunda geração em Oliveira do Hospital.
“O objectivo das lojas do cidadão é acabar com alguns serviços que hoje aqui existem”, referiu Mário Alves, sustentando que isso poderia acontecer ao nível da “conservatória do registo comercial e predial, segurança social e repartição de finanças”. Frontalmente contra a criação daqueles espaços, Alves afirmou ainda que numa reunião para a apresentação do projecto, onde participou, logo disse que “não era coveiro de ninguém”. “Continuo a entender que é absolutamente dispensável uma loja do cidadão de segunda geração em Oliveira do Hospital… não arredo pé dessa posição, porque acho que é a posição correcta”, reforçou o presidente da Câmara.
Sublinhe-se que estas novas lojas do cidadão – a primeira foi inaugurada no final de 2007 em Odivelas –, constituem aquilo que o Governo designa como uma “nova imagem da administração pública portuguesa” e têm como principal objectivo fazer uma junção de diversos serviços públicos, com mais valias em termos de economia de tempo e acessibilidade.
Nestes novos espaços de atendimento, o horário de funcionamento poderá estender-se, nos dias úteis, entre as 08h30 e as 19h30 e, aos sábados, das 9h30 às 15h00. As próprias câmaras municipais podem – e devem – estar presentes naqueles espaços, através da prestação de serviços municipais cuja rapidez e simplicidade é hoje entendida como fundamental na concorrência entre municípios.