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Presidente da CM Tábua quer instalar 1444 painéis fotovoltaicos no concelho

A Câmara de Tábua, no distrito de Coimbra, vai abrir um concurso público, ainda este ano, para a instalação de 1.444 painéis fotovoltaicos para autoconsumo, nas infra-estruturas municipais. “A ideia será a instalação de painéis solares para que efectivamente os edifícios [municipais] de Tábua sejam edifícios verdes”, disse o presidente da Câmara Municipal de Tábua, Ricardo Cruz.

As infra-estruturas municipais que vão beneficiar da instalação dos painéis solares são, nomeadamente, a Biblioteca Pública Municipal João Brandão, o Edifício Municipal para Espaço Criativo (CULTIVA – Criatividade, União, Laboratório, Tábua, Ideias, Valor e Artes), o edifício da Câmara Municipal e ainda o Centro Cultural de Tábua.

As escolas básicas e secundárias, o pavilhão multiúsos ou o mercado municipal, assim como as piscinas municipais, são outras das infra-estruturas que vão ser alvo de intervenção. No total, “Tábua quer ter as suas 17 instalações verdes”, frisou.

Para isso, têm de integrar um projecto fotovoltaico, de modo a produzir energia para autoconsumo. O relatório técnico de avaliação do potencial fotovoltaico foi aprovado em reunião de Câmara e em Assembleia Municipal, sendo o próximo passo a abertura do concurso público, para que haja “interessados privados na instalação destes painéis”.

São 1.444 painéis que serão instalados, representando um valor estimado pela autarquia de cerca de 750 mil euros. A CM de Tábua, porém, pretende contornar este investimento com uma parceria naquilo “que é a produção de energia e o operador privado que ganhar o concurso é que vai efectivamente fazer o investimento”, acrescentou o autarca.

Ricardo Cruz referiu que todos os meses os equipamentos municipais têm “conta brutal” de energia e, por isso, a autarquia quer instalar painéis solares. “Como não queremos gastar dinheiro a investir os painéis, o que fazemos é lançar [energia] para o mercado durante X anos. A empresa durante 15 anos, que é a concessão, irá fazer o investimento e estabelece-nos, a nós, uma tarifa em que pagamos a ela, mas pagamos [à empresa] com o que poupamos. Portanto, deixamos de gastar dinheiro e ficamos com o investimento feito”, explicou.

A Câmara de Tábua, com esta intervenção, está a “contribuir para o ambiente” e “também para a sustentabilidade económica do próprio município em termos de factura energética”, concluiu. De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Tábua, o concurso público será lançado “ainda este ano”.

 

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