O explorador do bar de alterne que funcionava no espaço conhecido por Lagar Vale do Amores, em Fiais da Beira, e que na madrugada de segunda-feira foi detido pela GNR por suspeita da prática de crime de lenocínio viu ontem ser-lhe aplicada a medida de coação de prisão domiciliária com uso de pulseira eletrónica.
Luís Filipe da Costa, que já em junho de 2010 tinha sido detido pela prática do mesmo crime em Casal de Abade, freguesia de Lourosa, foi ontem presente a primeiro interrogatório no Tribunal de Oliveira do Hospital, encontrando-se até à data detido nas instalações da GNR.
Ouvidas foram também as três cidadãs brasileiras que, na madrugada de segunda-feira, foram identificadas no local, sendo que uma delas até se encontrava situação irregular no país.
Também sujeito a primeiro interrogatório, ao indivíduo de 52 anos que, na mesma madrugada foi detido numa bar em Seia, o Tribunal de Oliveira do Hospital aplicou medidas de coação que passam pela apresentação semanal obrigatória no posto da GNR da sua área de residência. António Miguel Nunes fica ainda impedido de permanecer nas comarcas de Oliveira do Hospital e Mangualde e proibido de se ausentar do país.
Os dois indivíduos suspeitos da prática de lenocínio foram detidos no âmbito de uma investigação que a GNR desenvolveu nos últimos oito meses. Para além das detenções, a GNR apreendeu ainda dinheiro e diverso material ligado à alegada prática daquele crime.