Home - Últimas - Promessa do Governo de apoio de 10 milhões à madeira queimada dos incêndios de 2017 reduzido a 59 mil euros

Promessa do Governo de apoio de 10 milhões à madeira queimada dos incêndios de 2017 reduzido a 59 mil euros

O ex-ministro da Agricultura Luís Capoulas Santos anunciou em Janeiro de 2018 um apoio de 10 milhões de euros para parquear e valorizar a madeira queimada nos incêndios de 2017. Dois anos e meio depois, os parqueadores receberam 54 mil euros e os produtores podem receber 5,4 mil euros. É que dos 10 milhões de euros anunciados e formalizados em Resolução do Conselho de Ministros, foram validados até ao momento apenas 59.580,35 euros.

O Movimento Associativo Apoio Vítimas Incêndio Midões (MAAVIM), recentemente recebido na Assembleia da República, já tinha chamado a atenção para este problema, acusando o Governo de não cumprir a palavra do anterior ministro da Agricultura. Na verdade, do montante global até agora validado pelo ICNF, foram pagos aos parqueadores, pelo IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, na primeira semana de Junho deste ano, 54.102,99 euros. Aos produtores florestais afectados pelos fogos foi “validado para pagamento” o montante de 5.477,36 euros. Porém, essa verba ainda não foi liquidada.

Quanto aos parques para madeira de trituração, o valor do apoio era de 1,50 euros por tonelada, até ao montante máximo de 250.000 euros por parque. Esse apoio era concedido mediante o cumprimento dos seguintes requisitos: recepção de madeira com diâmetro inferior a 20 centímetros; período mínimo de parqueamento da madeira a adquirir de três meses; preço mínimo garantido ao produtor da madeira em pé, no povoamento, de 10 euros por tonelada.

LEIA TAMBÉM

CM de Penacova quer livraria do Mondego como área protegida

A Câmara Municipal de Penacova iniciou o processo para a candidatura da Livraria do Mondego …

IP3

Espanhóis contestam vitória da Teixeira Duarte no concurso para alargar IP3 entre Viseu e Santa Comba Dão

Os consórcios liderados pelas espanholas Acciona e Ferrovial e pela bracarense ABB contestaram o resultado …