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O PSD mostrou-se surpreendido com o comunicado da APIN no qual garante que continuará a fornecer os seus serviços a Penacova, um concelho que játinha decidido abandonar aquela empresa. Os sociais democratas afirmam mesmo que lhes têm mentido sobre este processo e que nas reuniões de Câmara as respostas têm “sido evasivas e pouco esclarecedoras”. O elemento do PSD que estava na comissão que deveria tratar do processo de saída da APIN vai abandonar o cargo por não receber qualquer informação por parte dos elementos do PS.
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“Ainda recentemente questionámos se a APIN tinha retomado as leituras e disseram-nos que não! Disseram-nos que este serviço já estava a ser assegurado pela câmara. Foi com surpresa que tomámos conhecimento do teor do comunicado da APIN, pois apesar das sucessivas interpelações dos vereadores do PSD acerca do ponto de situação do processo APIN nas reuniões de câmara as respostas têm sido evasivas e pouco esclarecedoras”, referem em comunicado.
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“Ao nosso membro no grupo de trabalho – Sérgio Assunção – também nada foi transmitido, portanto leva-nos a tomar a posição de sair do grupo de trabalho pois se as decisões são tomadas de forma unilateral, nas costas dos vereadores do PSD e do nosso membro no grupo de trabalho, de nada serve estarmos na dita comissão”, explicam, frisando que pretendiam ajudar, mas que não são ouvidos. “Se não nos ouvem que assumam a responsabilidade por esta enorme trapalhada”, dizem.
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“Assistimos a uma completa incapacidade dos atuais responsáveis autárquicos de Penacova do PS em fazerem valer as deliberações dos órgãos municipais democraticamente eleitos e defenderem os interesses das populações. Quando foi tomada a decisão de saída da APIN logo vieram a reclamar a si os louros da saída através de notas de imprensa e de panfletos publicitários entregues com diligencia na caixa de correio dos Penacovenses. Para já ficamos sem saber a favor de quem este processo está a ser gerido: a favor de Penacova e das suas gentes não é! Será a favor daqueles que querem a todo o custo manter o poder? Fica o compromisso que os nossos eleitos na Câmara e na Assembleia Municipal continuarão a pugnar para que sejam respeitadas as deliberações dos órgãos democraticamente eleitos”, concluem.
