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Nuno Vilafanha

PSD Oliveirense demarca-se de manifestação e aconselha Paulo Campos a fazer acto de contrição

A Comissão Política de Secção do PSD de Oliveira do Hospital considera que a manifestação a favor da saúde e dos acessos rodoviários agendada para amanhã. Promovida pelo presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospita, José Carlos Alexandrino, esta acção é classificada pelos sociais democratas como “uma clara e evidente manifestação política com colagem ao Partido Socialista”, um partido que, “inequivocamente, pretende fazer um aproveitamento político da situação a dois meses das eleições legislativas”. A estrutura do PSD oliveirense liderada por Nuno Vilafanha demarca-se, por isso da iniciativa, embora se mostre “favorável e disponível para lutar pela melhoria das condições de vida dos Oliveirenses” noutras circunstâncias, mas não em período de pré-campanha eleitoral”.

Aproveitam também para lembrar que se o IC6 e IC7 não estão feitos “esse facto pode-se agradecer ao Partido Socialista e particularmente, ao antigo secretário de Estado Paulo Campos que tinha responsabilidades no pelouro das obras públicas no Governo de José Sócrates”. “O Senhor Paulo Campos”, diz Nuno Vilafanha, “deveria fazer um acto de contrição” por toda esta situação. “Teve tudo para completar a obra, resolver o problema e nada fez”, conta.

Mas os sociais democratas consideram particularmente infeliz a data escolhida para promover uma manifestação. “Mais uma vez, o Partido Socialista coloca a sua agenda política e os seus próprios interesses acima dos interesses de Oliveira do Hospital e dos Oliveirenses deixando transparecer, de forma clara, as motivações eleitoralistas do partido que suporta o Executivo da Câmara Municipal através da colagem de alguns dos já conhecidos candidatos a deputados socialistas, com a complacência do Executivo Municipal. Esta situação constitui uma afronta e uma desfaçatez perante um problema que o Partido Socialista criou e que não quis resolver quando havia, supostamente, dinheiro para tudo”, explica Nuno Vilafanha, adiantando que o Partido Socialista e o Executivo Municipal “pecam, como sempre, pela acção tardia e despropositada, no que respeita à luta pelo IC6 e IC7”.

“Recordamos aos oliveirenses que ambos se recusaram participar na marcha lenta que foi promovida anteriormente pelo PSD concelhio. Não podemos deixar de relembrar que, se não temos melhores acessos a Oliveira do Hospital esse facto se deve ao Partido Socialista que, localmente, já deveria ter assumido a sua responsabilidade e já deveria ter pedido desculpa aos Oliveirenses. Tendo em conta que uma iniciativa desta natureza necessitaria, obviamente, da união de todos os Oliveirenses em torno de tão importantes causas. Mandava o bom senso que a mesma se tivesse realizado noutro momento e não num período de pré-campanha eleitoral”, continua.

Os sociais-democratas recordam que o Governo que agora está a terminar o mandato já iniciou as obras de requalificação da EN17, numa primeira fase, no distrito da Guarda e que seguidamente se iniciarão os trabalhos no distrito de Coimbra, “nomeadamente em Oliveira do Hospital, naquela que será uma intervenção profunda nessa via”. Nuno Vilafanha não faz questão ainda de lembrar aos socialistas que a actual situação económica portuguesa teve origem na má governação socialista. “Actualmente com as imposições e directrizes da União Europeia é hoje muito difícil e, em alguns casos, quase impossível, o financiamento para infraestruturas como estradas. O pouco dinheiro existente está a ser canalizado para aquelas infraestruturas que são consideradas prioritárias e, infelizmente, o IC6 e IC7 não foram assim considerados apesar dos esforços e protestos veementes do PSD concelhio e distrital”, reforça, lamentando que Oliveira do Hospital se encontre praticamente sozinho nesta luta pelo IC6 e IC7.  “Os concelhos vizinhos, com câmaras lideradas pelo Partido Socialista, estão a lutar pela construção de outras vias, nomeadamente IC 12/37, nomeadamente, Carregal do Sal, Tábua, Mangualde, Nelas, Seia, Fornos de Algodres, Celorico da Beira e Covilhã. A realidade indesmentível é esta mas, estranhamente, ainda não vimos o PS de Oliveira do Hospital dizer nada”.

Sobre a saúde, a estrutura liderada por Nuno Vilafanha da Saúde garante que o Governo está a resolver a questão com a abertura de vagas e concursos para a colocação de mais médicos no concelho. “O problema de falta de médicos não é exclusivo de Oliveira do Hospital. Sabe-se ainda, de acordo com declarações do ministro da saúde, que o número de portugueses com médico de família tem vindo a aumentar e que muito utentes com clínico atribuído não recorrem às consultas pelo que, objectivamente, o número de portugueses sem médico não é real e que a prioridade é, numa primeira fase, atribuir médico de família a quem mais precisa e às pessoas que o pretendem utilizar, como o caso das grávidas”, concluiu.

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